Governador do AM pede ajuda da Força Nacional para conter ataques em Manaus
O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), pediu ao Ministério da Justiça o envio de homens da Força Nacional ao estado para ajudar a conter os ataques que ocorrem desde sábado (05) em Manaus. Segundo a polícia, a onda de incêndios e violência na capital amazonense teve início com a morte de um traficante.
Segundo Wilson Lima, o objetivo é "reforçar o trabalho das forças de segurança do Estado, que atuam no combate aos atos de vandalismo que têm acontecido nas últimas horas".
Segundo a SSP-AM, a onda de violência teve início em Manaus no sábado (05) após a morte de um traficante conhecido como "Dadinho" em uma ação da PM (Polícia Militar). Ele seria ligado à facção criminosa Comando Vermelho, que teve origem no Rio de Janeiro, e hoje age em prisões do Amazonas.
Até o momento a polícia confirma a prisão de 16 suspeitos de envolvimento com os ataques, sendo que uma delas é acusada de ter ordenado os atentados no bairro Redenção.
Por causa dos ataques, Manaus suspendeu a circulação de ônibus e a vacinação contra a covid-19 na manhã de hoje, assim como as aulas presenciais da rede municipal ao longo de todo o dia.
Força Nacional
Criada em 2004, a Força Nacional de Segurança Pública tem entre suas atribuições executar atividades, em cooperação com os estados, de policiamento ostensivo em casos de perturbação da ordem pública e segurança das pessoas e do patrimônio.
Seu envio pode ser solicitado expressamente ao ministério da Justiça por governadores e ministros. O tempo máximo de atuação é de dois anos, mas geralmente o auxílio é disponibilizado por períodos mais curtos ou até o esgotamento da crise que deu origem à solicitação.
A Força Nacional é composta por policiais militares, policiais civis, bombeiros militares e profissionais de perícia dos estados e Distrito Federal.
Em seu site oficial, o ministério da Justiça diz que a Força Nacional "representa uma resposta da gestão pública federal com o objetivo de reduzir a violência, a criminalidade e a insegurança".
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