Miliciano Ecko é enterrado sob queima de fogos no Rio
Sob a queima de fogos de artifício, o corpo do miliciano mais procurado do Rio, Wellington da Silva Braga, o Ecko, foi enterrado na tarde de hoje no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, zona Oeste da cidade.
O cemitério confirmou ao UOL que o enterro atraiu dezenas de pessoas e que contou com uma forte queima de fogos.
O sepultamento ocorreu por volta do meio-dia, depois de velado em capela por amigos e familiares. Do lado de fora do cemitério, agentes da Polícia Militar e da Polícia Civil acompanharam a cerimônia.
Quem foi Ecko?
Miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, Ecko foi morto ontem durante uma operação policial que tentava capturá-lo após mais de quatro anos de fuga.
Ele foi preso em Paciência, justamente em sua principal área de atuação. O miliciano acabou baleado na ação, teria sido levado de helicóptero, mas morreu no hospital, segundo a corporação.
A policia relata que Ecko teria apontado um fuzil contra os agentes enquanto tentava fugir quando foi baleado pela primeira vez. O segundo disparo ocorreu dentro da viatura policial usada para levá-lo até o helicóptero. O tiro foi uma reação ao miliciano, que teria tentado tomar o fuzil de um policial dentro do carro.
A Polícia Civil justifica que não algemou Ecko na viatura "para não agravar o ferimento [provocado pelo primeiro tiro], o que acabou possibilitando a ação do bandido".
A operação ganhou o nome de Dia dos Namorados, já que ocorreu na data comemorativa. A ação monitorou a movimentação dos familiares que Ecko visitaria ontem. Os agentes chegaram ao local após interceptações telefônicas que duraram cinco meses, segundo o Tribunal de Justiça.
No ano passado, o ex-capitão da Polícia Militar Adriano da Nóbrega, ligado ao senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), também foi morto na tentativa de prendê-lo no interior da Bahia.
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