Topo

Esse conteúdo é antigo

PM de folga confessou morte de 4 pessoas em pizzaria no RS, diz polícia

Imagem de câmera de segurança de pizzaria onde quatro homens acabaram mortos em Porto Alegre  - Reprodução de vídeo
Imagem de câmera de segurança de pizzaria onde quatro homens acabaram mortos em Porto Alegre Imagem: Reprodução de vídeo

Júlia Kurtz

Colaboração para UOL, em Passo Fundo

13/06/2021 16h47Atualizada em 14/06/2021 11h19

Um policial militar se entregou na manhã de hoje (13) afirmando ser o autor dos disparos que mataram quatro pessoas em um tiroteio ocorrido durante a madrugada em uma pizzaria localizada no bairro Manoel Quintana, em Porto Alegre, de acordo com a Polícia Civil.

Segundo a Brigada Militar, o policial, cuja identidade não foi divulgada, estava de folga durante a noite.

O caso está sendo investigado pela 5ª Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Porto Alegre.

Em busca da ex-namorada

Segundo a Polícia Civil, o policial militar disse que estava passando em uma festa, que ocorria em uma casa próxima ao local do crime, em busca da ex-namorada.

Nesse momento, quatro homens e duas mulheres teriam saído do local e o atacado. Imagens de câmeras de segurança mostram que ele buscou refúgio na pizzaria, onde tentou se esconder atrás de algo que parece ser uma porta ou um armário

De acordo com testemunhas ouvidas pela polícia, ele gritou várias vezes que era policial e estava armado.

Ainda de acordo com as testemunhas, o grupo então o cercou e removeu a proteção. Em seguida, afirmam, ele saca a arma e começa a atirar. Os quatro homens, cujas identidades ainda não foram divulgadas, foram atingidos e morreram. Já as duas mulheres conseguiram recuar a tempo e não foram atingidas.

O suspeito fugiu do local em seguida, mas depois se apresentou na delegacia e, segundo a polícia, entregou a arma do crime e afirmou que atirou em legítima defesa. Por ter se entregado voluntariamente, não foi preso em flagrante.

Segundo a Polícia Civil, as imagens de câmeras corroboram a versão de legítima defesa do policial, mas outras linhas de investigação não foram descartadas.