Irmãos gêmeos suspeitos de estupro coletivo são presos em Minas Gerais
Dois irmãos gêmeos suspeitos de estupro coletivo contra uma menina de 15 anos foram presos pela Polícia Civil de Minas Gerais hoje. A operação de combate à violência contra crianças e adolescentes prendeu ainda outros dois suspeitos de abusos contra a filha e da sobrinha. As prisões aconteceram em Belo Horizonte e em Vespasiano, na Região Metropolitana da capital.
Os irmãos, de 20 anos, eram investigados por um estupro coletivo ocorrido em maio deste ano, no bairro Piratininga, mesmo local onde foram presos hoje.
A vítima, uma jovem de 15 anos, contou que estava "saindo" com um dos irmãos e que consentiu ter relação mais íntimas com ele. No entanto, ele teria chamado o irmão e outros quatro amigos que a forçaram a ter relações sexuais contra a sua vontade.
A investigação apontou que os irmãos ameaçaram a adolescente e a família dela caso alguma denúncia fosse feita. Em depoimento, os investigados negaram os fatos e, como contou o delegado responsável, Diego Lopes, eles tentaram desqualificar a vítima. Os outros envolvidos no crime serão indiciados pela Polícia Civil por estupro.
Outras prisões
Outras duas pessoas foram detidas na operação de hoje. Um deles é suspeito de abusar sexualmente da própria filha, de 11 anos. O homem, que trabalha como monitor em uma escola de Belo Horizonte, foi preso na região do Barreiro.
"Com a prisão desse suspeito, afastamos a possibilidade de novos abusos contra a filha e ainda garantimos o afastamento dele de outras crianças que poderiam se tornar vítimas desse abusador", disse a delegada do caso, Thais Degani.
Já em Vespasiano, um homem de 50 anos foi preso por abusar da sobrinha, dos 7 aos 9 anos de idade, em 2017. A mãe da menina buscou atendimento psicológico após notar comportamentos estranhos por parte da filha, inclusive, com automutilações pelo corpo. Devido a condenação judicial em primeira instância, e por estar em local incerto, foi expedido mandado de prisão preventiva contra o tio da vítima.
A ação de hoje, desencadeada pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, faz parte da primeira fase da operação Acalento, coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública do Governo Federal.
Segundo o chefe da Divisão Especializada de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), delegado Felipe Falles, até 16 de julho as operações de combate aos crimes contra crianças e adolescentes serão intensificadas.
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