Topo

Esse conteúdo é antigo

Lázaro: Em 17º dia, Justiça mantém prisão de fazendeiro e solta caseiro

Caçada em Goiás: fazendeiro e caseiro suspeitos de ajudar em fuga  - Reprodução TV
Caçada em Goiás: fazendeiro e caseiro suspeitos de ajudar em fuga Imagem: Reprodução TV

Pedro Paulo Couto

Colaboração para o UOL, de Goiânia

25/06/2021 20h23Atualizada em 25/06/2021 23h47

A Justiça converteu em preventiva a prisão do fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 73 anos, e mandou soltar o caseiro Alain Reis de Santana, de 34. Os dois foram presos ontem suspeitos de ajudar Lázaro Barbosa na fuga que já dura 17 dias, na região de Cocalzinho (GO).

A dupla passou hoje por audiência de custódia. Na decisão, a juíza Luciana Oliveira de Almeida pontuou que os indícios contra o caseiro são "frágeis" e destacou que sua relação com Elmi é de patrão-empregado. Já sobre o fazendeiro, a magistrada alegou que as armas encontradas na propriedade são dele e manteve a prisão.

O Ministério Público se manifestou pela soltura de Alain e requereu a prisão domiciliar de Elmi, destacando a idade avançada do detido.

Os dois foram presos em uma propriedade no distrito de Girassol, em Cocalzinho (GO). Em depoimento à Polícia Civil, o caseiro disse que Lázaro Barbosa dormia há mais de 5 dias na fazenda, além de receber comida. Alain chegou a afirmar que o fazendeiro deixava a porta aberta à noite para auxiliar o foragido.

Mais cedo, o advogado Ilvan Barbosa, que representa Elmi Caetano, negou envolvimento de ambos no caso ou qualquer ajuda a Lázaro.

Já o advogado Adenilson do Santos, que representa o caseiro Alain Reis Santana, de 34 anos, confirmou a versão do cliente ao Brasil Urgente, mas informou que há a possibilidade de que o homem visto não seja o foragido.

As buscas continuaram hoje, no 17º dia da força-tarefa para localizar o fugitivo.

17º dia de buscas: denúncias chegam a 5 mil, 95% falsas

Além das decisões sobre o caseiro e o fazendeiro, o 17º dia de buscar por Lázaro Barbosa foi marcado pela marca de 5 mil ligações para o disque-denúncia da operação e pelo fim da perícia de uma carta que teria sido escrita pelo suspeito.

Encaminhado para os especialistas, informações preliminares dão conta de que a caligrafia da mensagem não condiz com a do fugitivo, segundo nota da Secretaria de Segurança de Goiás.

Já o resultado da perícia feita em um local onde o fugitivo teria se escondido não foi divulgado "para não comprometer a operação".

Quando o assunto são as denúncias feitas por telefone e pelo aplicativo Brasil Mais Seguro, a nota afirma que 95% das mensagens recebidas são falsas.

Ainda assim, a força-tarefa pede para que pessoas que saibam informações relevantes entrem em contato pelo número (061) 9 9839-5284, ou por meio do aplicativo Brasil Mais Seguro.