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Lázaro não era 'lobo solitário' e cúmplices serão investigados, diz Caiado

Do UOL, em São Paulo

28/06/2021 11h19

O governador do Estado do Goiás Ronaldo Caiado (Democratas) defendeu que a atuação de Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, que foi capturado e morto na manhã de hoje em Cocalzinho de Goiás (GO), não foi de um "lobo solitário". Em entrevista à CNN, Caiado afirmou que a Polícia Civil, com apoio da Militar, deve continuar investigando o caso para compreender o que motivou o foragido a receber apoio de outras pessoas na região.

"Esse assassino não é um lobo solitário como alguns estavam querendo colocar. Ele teve ali a conivência de várias pessoas, de pessoas que moravam no setor rural, também no setor urbano, para que ele pudesse sobreviver todo esse tempo ali, tendo alimentação, local para poder dormir, tendo acesso também a telefone celular, informações de onde a polícia estava agindo", afirmou o governador.

"Ele estava sendo muito bem informado, além do conhecimento que ele tinha de toda a área. E isso está vindo a conhecimento de todos nós."

Na última semana, o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 73 anos, foi preso por suspeita de terem ajudado o foragido. O caseiro Alain Reis de Santana, de 34, também teve prisão decretada, mas após audiência de custódia foi liberado.

Caiado afirmou que Lázaro foi encontrado na área rural, em uma região de córrego, dentro da mata. Ainda, segundo o governador, a investigação a respeito do apoio que o foragido recebeu está "muito avançada".

"Toda área de inteligência da Polícia Civil e Militar está avançando muito em relação a quem interessava manter o Lázaro vivo, ficar dando guarita", afirmou. "A nossa polícia vai desvendar se ele era realmente um assassino que cumpria ordens de terceiros, ou se ele também tinha alguns interesses."

O governador ainda defendeu que Lázaro pode ser um "criminoso de aluguel" ou "um psicopata".