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Rio: Organizadores de ato contra Bolsonaro falam em repressão absurda da PM

13.07.2021 - Policiais militares dispersam manifestantes durante ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro no centro da cidade do Rio de Janeiro - JOAO GABRIEL ALVES/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
13.07.2021 - Policiais militares dispersam manifestantes durante ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro no centro da cidade do Rio de Janeiro Imagem: JOAO GABRIEL ALVES/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL

14/07/2021 19h57Atualizada em 14/07/2021 21h58

O movimento Juntos, um dos organizadores do ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizado ontem na Cinelândia, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, repudiou hoje a ação da Polícia Militar, que usou bombas e gás de pimenta para dispersar o grupo — deter duas pessoas foram detidas no protesto.

"Ao final do ato, houve uma repressão absurda, após uma pichação. Inclusive teve tiro de bala de borracha à queima-roupa e agressão a pessoas com cassetetes. A PM aproveitou um incidente isolado para agredir as pessoas", diz a nota divulgada pelo movimento Juntos.

"Nós ocupamos as ruas para pedir Fora Bolsonaro. É isso que queremos. A PM esteve com uma presença desproporcional ao tamanho do ato. Inclusive tentando impedir que ele acontecesse", relata o Juntos.

Segundo informações da PM, um homem e uma mulher vão responder por infração de menor potencial ofensivo por terem pichado as paredes da Câmara de Vereadores. Os dois assinaram um termo e foram liberados na mesma noite.

Configura infração de menor potencial ofensivo crimes de menor relevância, e que, dependendo do caso, a pessoa não fica presa. Geralmente, quando o indivíduo comete este tipo de infração, a pena chega, no máximo, a dois anos de detenção.

Entre as reivindicações dos manifestantes estavam o pedido de impeachment de Bolsonaro e a aceleração no ritmo de vacinação contra a covid-19 no país.