Homem é preso suspeito de matar mulher; cova foi encontrada em quintal
Um homem de 52 anos foi preso ontem suspeito de matar a própria companheira com golpes de marreta e tijoladas, em Sinop, cidade a 500 km de Cuiabá.
Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu na sexta-feira (09) na residência do casal, no bairro Montreal Park, e foi presenciado pelos dois filhos da vítima.
A mulher, Francinete Silva dos Santos, de 32 anos, foi gravemente ferida com golpes de marreta e tijoladas na região da cabeça. Além disso, o marido ainda teria enrolado uma corda nos braços dela para diminuir as chances de defesa.
Durante as agressões, a vítima tentou escapar e conseguiu chegar até o portão da residência, onde foi novamente agredida com marretadas e tijoladas.
Ao ouvirem os gritos, vizinhos chamaram a polícia, momento em que o suspeito fugiu.
No local, os policiais encontraram manchas de sangue espalhadas por toda a casa e, nos fundos da residência, um buraco que estava começando a ser cavado, com largura 1,2 metros de comprimento e 0,60 metros de profundidade. A polícia acredita que o suspeito planejava enterrar Francinete no local.
A mulher foi socorrida em estado grave e levada para o Hospital Regional da cidade. Ela teve morte cerebral confirmada ontem.
A Polícia Civil representou pelo mandado de prisão preventiva do suspeito pelo crime de feminicídio, que foi cumprido ontem pela equipe da Delegacia da Mulher.
O homem foi encontrado na zona rural do município. Ele segue à disposição da Justiça.
As crianças, filhas da vítima, estão sob os cuidados de familiares.
Canais de denúncia
Se você está sofrendo violência doméstica ou conhece alguém que esteja passando por isso, pode ligar para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher. Funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo Whatsapp no número (61) 99656-5008.
Para denunciar, procure a delegacia próxima de sua casa ou então faça o boletim de ocorrência eletrônico, pela internet. Outra sugestão, caso tenha receio de procurar as autoridades policiais, é ir até um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da sua cidade. Em alguns deles, há núcleos específicos para identificar que tipo de ajuda a mulher agredida pelo marido precisa, psicológica ou financeira, por exemplo, e dar o encaminhamento necessário.
Também é possível realizar denúncias de violência contra a mulher pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
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