Tio é suspeito de matar jovem de 20 anos com golpe de facão no Paraná
A jovem Leidy Luana Peixoto, de 20 anos, foi morta com um golpe de facão no pescoço na madrugada de hoje no bairro Santaria, em Rio Branco do Sul, Região Metropolitana de Curitiba.
Segundo as primeiras informações da Polícia Civil, o principal suspeito do crime é um tio da jovem, irmão da mãe da vítima. Segundo as primeiras informações, o homem demonstrava interesse sexual na sobrinha e atacou a jovem ao vê-la conversando com amigos na rua, após uma breve discussão entre os dois.
A vítima chegou a correr do ataque, por cerca de 50 metros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. O suspeito, que já tem passagem pela polícia por estupro, fugiu por uma área de mata e continua foragido.
De acordo com outro tio da vítima, irmão do suspeito, ele sempre foi perigoso e tem problemas com álcool. "Ele passou seis anos preso e é muito encrenqueiro. (...) Ele já chegou armado com um facão e começaram a discutir", detalhou.
Uma amiga da vítima, que prefere não ter o nome divulgado, afirma que o suspeito tinha saído da prisão recentemente, mas que Leidy não tinha expressado receio de que o tio fizesse alguma coisa contra a família.
"Ela sempre foi uma pessoa boa, humilde e batalhadora. Como morávamos longe uma da outra, sempre conversávamos por mensagens com frequência. Ela nunca tinha falado sobre os problemas que o tio tinha com a polícia e de que teria medo de que ele fizesse algo", diz.
A Polícia Civil do Paraná realiza buscas pelo suspeito na região.
O corpo da jovem deve ser liberado do Instituto Médico Legal ainda nesta tarde. Leidy deixa uma filha de 4 anos.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
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