Mochileiro sofre acidente em etapa final de viagem e tem perna amputada
Dois mochileiros estão internados em estado grave na Santa Casa de Campo Grande após sofrerem um acidente na BR-060, na altura do município de Paraíso de Águas (MS). Tiago Escarcell Boher, de 32 anos, e Jennifer Santos, de 19, são naturais de Pelotas (RS) e estavam viajando de moto há oito meses pelo país.
Eles já estavam na etapa final da rota, que tinha o intuito de conhecer todos os estados brasileiros, incluindo o DF, quando se envolveram em uma colisão, na terça-feira (16). Segundo o hospital, Thiago teve a perna esquerda amputada no acidente e está no CTI (Centro de Terapia Intensiva) sedado e entubado. Ele realizou um procedimento para correção da área atingida e segue em observação.
Jennifer teve fratura de pelve, tornozelo e do pé esquerdo. Ela também segue no CTI, consciente, estável e em recuperação.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, uma apuração preliminar aponta que um homem de 63 anos, que dirigia uma motocicleta de luxo, da marca BMW, é o possível responsável pelo acidente. O motociclista, que tinha placas de Balneário Arroio do Silva (SC), trafegava acompanhado dos amigos na rodovia e tentou ultrapassar um caminhão. Ao realizar a ultrapassagem, chocou-se com a moto em que estavam os dois mochileiros. Após a colisão, o condutor do BMW acabou rolando para debaixo do caminhão. Ele não resistiu e morreu no local.
O casal havia rodado por todos os estados brasileiros, incluindo o DF, ao longo de oito meses e 13 dias. A viagem era registrada nas redes sociais. Na última publicação, realizada na manhã do acidente, os dois celebravam a conquista de ter conhecido todo o país. Tiago e Jennifer chegaram a soltar fogos de artifício para marcar a realização.
"Concluímos os 27 estados [com DF], acabamos de chegar em Mato Grosso do Sul, demos a volta no Brasil! Acabamos de chegar e estamos cansados. Ontem dormimos só três horas, está sendo uma história que está marcada. Nem sei o que dizer, bora viver!", disse Tiago. No vídeo, ele ainda fala que recebeu olhares sugestivos durante as viagens nas rodovias por conta da moto e da bagagem.
"O motociclismo não está em um colete que você usa, na cilindrada da moto, nem no ano, nem na beleza da moto. O motociclismo está na alma, no coração, porque a queda para uma pessoa que tem uma moto de R$ 50 mil, é a mesma para quem tem uma CG que nem a minha", defendeu.
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