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Homem é resgatado no mar após desabamento parcial de ponte em Salvador

Homem é resgatado com ajuda de uma boia depois de ser lançado ao mar - Reprodução/Instagram
Homem é resgatado com ajuda de uma boia depois de ser lançado ao mar Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em Brasília

04/12/2021 21h01Atualizada em 05/12/2021 09h07

Parte uma ponte do Terminal Marítimo de São Tomé de Paripe, em Salvador, desabou hoje (4) e provocou o lançamento ao mar de um homem que transitava pelo local no momento do evento. Ele foi resgatado em segurança.

Um vídeo divulgado pela página do Instagram Ilha de Maré (@ilhademare.i) mostra o momento em que o homem é retirado do mar.

O incidente assustou moradores da região. A Prefeitura de Salvador se posicionou por meio das redes sociais e buscou esclarecer "que o equipamento está sob responsabilidade do governo estadual" —a reportagem não conseguiu contato com a gestão estadual para um eventual posicionamento.

A ponte que desabou parcialmente é utilizada como atracadouro por embarcações que fazem o trajeto entre o Subúrbio Ferroviário de Salvador e a Ilha de Maré —comunidade com cerca de 8.000 habitantes situada na Baía de Todos-os-Santos e que pertence à capital baiana.

Relatos publicados nas redes indicam que outras pessoas também teriam caído no ar em função do impacto da queda de parte da ponte sobre o píer. Não há registro de vítimas com ferimentos graves. O local foi isolado pela Defesa Civil do município. O terminal será interditado temporariamente para que os reparos sejam feitos.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, moradores da Ilha de Maré e de São Tomé de Paripe já vinham denunciando as más condições e a falta de manutenção do terminal.

O píer fica próximo ao muro que separa a praia de São Tomé de Paripe e a Base Naval de Aratu, área da Marinha que abriga a praia de Inema —ela é conhecida por ser refúgio de presidentes brasileiros em férias.

Ainda de acordo com a prefeitura, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) aguarda, desde julho, o envio de documentos pela empresa Tecnocret Engenharia, contratada pelo estado para realizar a recuperação do atracadouro. A liberação da obra depende desse envio, o que ainda não aconteceu.

"A Codesal já havia informado à Conder e à Seinfra estadual sobre o risco da estrutura do atracadouro, após uma vistoria realizada no dia 11 de novembro, indicando a necessidade de providências para proteção civil."