Prédio é evacuado em BH após desabamento parcial causado por chuvas
Por conta das fortes chuvas em Minas Gerais, um prédio que fica no bairro Buritis, em Belo Horizonte (MG), desabou parcialmente hoje (9). Moradores tiveram que deixar o local. Inicialmente, não há informações sobre feridos.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais disse que atendeu a ocorrência depois de receber o chamado de um morador. A Defesa Civil e a Polícia Civil também prestaram socorro.
O estado vem registrando transtornos causados por temporais desde o fim do ano passado. Ontem (8), um tdique transbordou na região de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, e interditou o trânsito na BR-040. Mais tarde, uma rocha caiu de um paredão em Capitólio, região turística do estado —dez pessoas morreram.
O prédio danificado fica na rua Ernani Agrícola e os condôminos não precisarão deixar o endereço definitivamente. A decisão foi tomada pela Defesa Civil, que fez uma avaliação estrutural e constatou que não há prejuízos para a laje ou pilares do prédio.
"Não há necessidade de ninguém sair. A não ser que um morador não se sinta confortável com a situação, mas a Defesa Civil não vai isolar o prédio", disse o porta-voz da Defesa Civil em uma transmissão da rádio Band News.
Apesar da permissão para retornar aos apartamentos, os moradores serão mantidos longes da garagem e da quadra esportiva, até que sejam realizados reparos nos locais.
Dique transborda em MG
O tansbordamento de um dique da mina de ferro de Pau Branco, em Nova Lima (MG), ainda causa preocupações. O dique foi colocado em nível 3 de emergência. A classificação, que é a mais grave nesta escala de segurança, representa "situação de ruptura iminente ou em curso", segundo a ANM (Agência Nacional de Mineração).
A condição exige que a região seja evacuada e, segundo a Vallourec, responsável pela mina, "as poucas pessoas residentes em áreas dentro da mancha de inundação já foram removidas". A ANM informa que seis pessoas foram realocadas.
A Justiça de Minas Gerais obrigou a empresa a adotar, em até 48 horas, um plano que garanta segurança e estabilidade à estrutura.
A Vallourec disse que está providenciando, além da evacuação dos habitantes, a remoção de mais de 400 animais silvestres da região, que serão levados para criadouros e viveiros credenciados por órgãos ambientais.
Além da determinação para que a Vallourec tome providências "para conter os danos ambientais e sociais" causados pelo vazamento, a Justiça bloqueou R$ 1 bilhão da empresa.
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