Topo

Esse conteúdo é antigo

Menino de 12 anos morre afogado ao brincar em tubulação de concreto em SP

Tubulação de concreto em que menino ficou preso - Divulgação/ Prefeitura de Tatuí
Tubulação de concreto em que menino ficou preso Imagem: Divulgação/ Prefeitura de Tatuí

Simone Machado

Colaboração para o UOL, em São José do Rio Preto (SP)

21/01/2022 20h15Atualizada em 21/01/2022 20h15

O estudante Eder Kelven Araújo Santos, de 12 anos, morreu afogado após ficar preso na tubulação de concreto de um loteamento em construção, em Tatuí, cidade a 150 km de São Paulo, na tarde de ontem.

Segundo informações passadas pela prefeitura e confirmadas pela Polícia Civil, a tragédia aconteceu quando o menino brincava com o irmão mais novo, de 11 anos, em um loteamento no Jardim Santa Rita de Cássia.

Devido à forte chuva que atingiu a cidade, Eder caiu e ficou preso em um dos tubos de concreto e, sem conseguir sair, acabou se afogando na enxurrada. O irmão mais novo dele conseguiu sair do local e pediu ajuda.

O Corpo de Bombeiros e agentes da Defesa Civil foram chamados e fizeram o resgate do estudante. Eder foi encaminhado ao pronto-socorro com parada cardiorrespiratória. Horas mais tarde, o menino não resistiu e morreu.

O corpo de Eder foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) de Itapetininga, cidade vizinha, onde passará por exames que vão determinar qual a causa da morte dele.

Um boletim de ocorrência por morte suspeita foi registrado na Polícia Civil, que vai investigar o caso e apurar de quem é a responsabilidade dos materiais que estavam no loteamento sem proteção.

Eder foi enterrado na tarde de hoje no cemitério municipal São João Batista de Tatuí.

Apoio à família

Em nota, a Prefeitura de Tatuí explicou que vem prestando apoio e atendimento psicológico à família da vítima.

"A Prefeitura de Tatuí, por meio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, concedeu à família do menino um benefício eventual, que é o auxílio funeral. O terreno do cemitério São João Batista, onde o corpo foi sepultado, é da Prefeitura e foi cedido para a família", disse em nota.

Sobre de quem seria a responsabilidade da tubulação que estava no loteamento, a prefeitura não respondeu.

A reportagem do UOL tentou contato com a construtora responsável pelo loteamento, porém ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para a manifestação.