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'Justiça por Moïse': Manifestantes se reúnem em frente a quiosque no RJ

Do UOL, em São Paulo

03/02/2022 12h45Atualizada em 03/02/2022 12h45

Manifestantes se reuniram em frente ao Quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca (RJ) para pedir justiça após o assassinato do congolês, Moïse Mugenyi, espancado até a morte no local em 24 de janeiro.

O protesto foi realizado na madrugada de hoje, com faixas destacando palavras de ordem antirracista e roupas pretas. Os organizadores do ato, membros do Levante Popular da Juventude, afirmaram em nota que o crime contra o imigrante "escancara a veia xenofóbica e racista da construção social brasileira".

"A morte de Moïse é inaceitável e, tão inaceitável quanto, é o silêncio das autoridades sobre o ocorrido, comportamento institucional que não se restringe ao Moïse, mas a tantos outros que tiveram suas vidas ceifadas pelo racismo: Marielle Franco, João Pedro, Miguel", afirmaram os manifestantes, exigindo seriedade na investigação e punição do crime.

Três homens envolvidos no espancamento que terminou com a morte do congolês tiveram prisão temporária decretada. Eles trabalhavam de forma informal em quiosques e barracas localizados na altura do posto 8 na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Eles relataram que conheciam Moïse, que também trabalhou nos quiosques e, segundo a família, tinha ido ao local para cobrar R$ 200 em diárias devidas. Todos descreveram a vítima como uma pessoa problemática na região.

O UOL não teve acesso à defesa do trio.