Maioria das armas de uso criminal foi comprada de forma legal, diz pesquisa
Uma pesquisa do Instituto Sou da Paz mostrou que no estado de São Paulo a maioria das armas de fogo usada em crimes foi, originalmente, comprada de forma legal. As informações foram divulgadas no programa Fantástico, da TV Globo.
O estudo verificou que, na última década, pelo menos 33 mil armamentos caíram nas mãos de criminosos no estado de São Paulo. Por mais de 23 mil boletins de ocorrência de 2011 a 2020, a pesquisa descobriu que as armas levam menos de 24 horas entre o momento do furto ou roubo até ser usada em delitos.
Os modelos e marcas dos itens também corroboraram a relação feita entre furtados e encontrados em crimes. A arma mais roubada é o revólver .38 ?78% são da Taurus e 71% das desse calibre apreendidas possuem a mesma fabricante.
O Instituto Sou da Paz notificou que 53% desses armamentos têm o número de registro raspado, mas que a polícia encontra dificuldades em rastrear as armas de qualquer forma.
Isso porque o Exército não compartilha bancos de dados a respeito do assunto com a polícia.
Governo Bolsonaro
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) ampliou a compra de armamentos nos últimos anos. Atualmente, atiradores podem possuir até 60 armas, incluindo fuzis. Caçadores têm permissão para 30 armamentos.
Isso se relaciona com uma observação do instituto, de que mais armas estão sendo roubadas de colecionadores e caçadores.
Em nota para o programa, o Exército brasileiro disse que no ano passado realizou 59 operações de fiscalização de armamentos, focando em grandes acervos (locais com mais de 30 armas) e estandes de tiro.
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