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Polícia Civil de RS descobre esquema de contrabando de botox pirata

De acordo com a reportagem, o Israderm é um produto sem registro na Anvisa - Rafael Andrade/Folhapress
De acordo com a reportagem, o Israderm é um produto sem registro na Anvisa Imagem: Rafael Andrade/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

13/02/2022 21h21

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul descobriu um esquema de contrabando do Israderm, uma espécie de botox pirata. O caso foi divulgado neste domingo (13) pelo programa Fantástico, da TV Globo.

De acordo com a reportagem, o Israderm é um produto sem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e que pode causar necroses nos pacientes nos quais é aplicado. Enquanto o botox verdadeiro é vendido por R$ 900, um frasco de Israderm é comercializado por até R$ 350.

Embora a embalagem do produto traga a informação de que ele é fabricado em Israel, Israderm não é o nome de uma substância, mas de uma empresa naquele país. Procurada, a companhia que fabrica produtos dermatológicos informou que não conta com representantes no Brasil ou na América Latina.

No Paraguai, a venda do botox pirata acontece livremente. Dados fornecidos pelos Correios e pela Receita Federal dão conta da apreensão de mais de 1000 frascos do produto em entregas destinadas ao Brasil apenas em 2021.