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Por mensagem, menina conta à mãe que foi abusada pelo pai em MG

Caso é investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente - Google Street View/Reprodução
Caso é investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente Imagem: Google Street View/Reprodução

Do UOL, em São Paulo

09/03/2022 18h15Atualizada em 09/03/2022 18h15

Um homem de 34 anos é procurado pela Polícia Militar de Minas Gerais por suspeita de abusar sexualmente da própria filha, uma menina de 11 anos, dentro de casa na cidade de Belo Horizonte. A criança usou o WhatsApp para denunciar o ocorrido à mãe pouco após a mulher sair para trabalhar, na manhã de ontem.

De acordo com Boletim de Ocorrência, na mensagem, a menina pediu socorro e disse que o pai entrou no quarto dela para abusá-la. Ela também falou que sofria os abusos desde os nove anos de idade e era ameaçada de morte para não contar nada à mãe.

A mulher voltou para casa, no bairro Nossa Senhora de Fátima, após receber a mensagem e levou a criança até a delegacia para prestar queixa contra o homem.

Em depoimento, a menina voltou a narrar as ameaças sofridas por ela e contou que o irmão de seis anos já presenciou os abusos. Na versão dada à polícia, o pai teria tirado a roupa dela à força após ela se recusar a fazê-lo.

A criança foi submetida a um exame de corpo de delito para comprovação dos abusos e passou por "procedimentos de atendimento à vítima de violência" não especificados pela PM.

O suspeito do crime fugiu e não foi encontrado pela polícia durante diligências. Ele teria começado um emprego novo há quatro dias e a esposa não soube informar o endereço à polícia. Segundo ela, o homem também não tinha telefone celular ou qualquer outra forma de se comunicar. Até a tarde de hoje, ele continuava foragido.

A mãe da menina disse aos policiais que era casada com o suspeito há 12 anos e nunca teria percebido indícios de que a filha era vítima de abusos. Ela já tinha sofrido agressões por parte do marido e disse que ele também era uma pessoa agressiva com as crianças, mas nunca prestou queixa sobre o assunto.

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que o caso é investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. Uma medida protetiva contra o homem foi emitida.