Ministro diz que não houve demora das Forças Armadas em busca na Amazônia
O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Oliveira, afirmou hoje que "não houve retardo" das Forças Armadas nas buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, desaparecidos na Amazônia desde o último domingo. Em audiência na Câmara dos Deputados, o militar disse que as providências foram tomadas "imediatamente após a notícia circular".
O encontro no Congresso foi marcado, inicialmente, para tratar das suspeitas de superfaturamento na compra de Viagra e próteses penianas pelas Forças Armadas. No decorrer do evento, porém, os parlamentares passaram a questionar o ministro sobre outros assuntos, inclusive o sumiço registrado na terra indígena Vale do Javari, no oeste do estado do Amazonas.
"Imediatamente após a notícia circular, o Ministro da Defesa comunicou-se com os três comandantes de Forças para que os três iniciassem planejamentos para o socorro à dupla de desaparecidos", afirmou o general na audiência.
Segundo o ministro, uma das justificativas para o tempo dos trabalhos é o difícil acesso à região. "Nós estamos falando de Atalaia do Norte. Nós estamos falando de um local que não chega nem avião, não tem campo de pouso em Atalaia do Norte. Chega em Tabatinga, que de Tabatinga para Atalaia do Norte, de barco, já é um bom tempo", disse.
Oliveira afirma que hoje há dois helicópteros das Forças Armadas sobrevoando a área, um do Exército e outro da Marinha, e que os militares devem enviar reforços. "É bem provável que a gente tenha que reforçar em termos de aeronave. Embarcações, gente especializada, equipe médica, um efetivo grande das Forças Armadas", prometeu.
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