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Padre congolês do Tatuapé sai para almoço e está sumido há 18 dias em SP

Padre Wenceslas Kolela é congolês e veio ao Brasil por meio da Congregação dos Agostinianos da Assunção - Facebook/Reprodução
Padre Wenceslas Kolela é congolês e veio ao Brasil por meio da Congregação dos Agostinianos da Assunção Imagem: Facebook/Reprodução

Do UOL, em São Paulo

20/07/2022 19h19Atualizada em 20/07/2022 23h40

Um padre da República do Congo que mora no Brasil e celebra missas na Paróquia São Judas Tadeu, no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo, está desaparecido desde o dia 3 de julho.

Segundo o boletim de ocorrência acessado pelo UOL, Wenceslas Kolela, membro da Congregação dos Agostinianos da Assunção, saiu da paróquia, onde mora com outros dois sacerdotes, por volta das 11h15 do dia 3 de julho afirmando que ia almoçar com alguém, não voltando para a casa paroquial em seguida.

O boletim de ocorrência sobre o desaparecimento só foi registrado no dia 15 de julho, quase duas semanas após o sumiço do sacerdote. No mesmo dia, a Paróquia São Judas Tadeu comunicou o desaparecimento dele nas redes sociais.

"Pedimos orações para que prontamente possa ser encontrado", afirmou a administração da paróquia.

Apesar do desaparecimento ter ocorrido em São Paulo, o boletim de ocorrência noticiando o sumiço do padre foi feito no Rio de Janeiro, onde fica a sede da Associação Beneficente e Cultural dos Religiosos Assuncionistas. Até o momento, o DHPP de São Paulo não recebeu a notificação enviada pelo estado vizinho.

Padre desapareceu no dia 3 de julho após sair para almoçar em São Paulo - Paróquia São Judas Tadeu/Facebook - Paróquia São Judas Tadeu/Facebook
Padre desapareceu no dia 3 de julho após sair para almoçar em São Paulo
Imagem: Paróquia São Judas Tadeu/Facebook

O UOL entrou em contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro em busca de informações sobre o envio da ocorrência para o estado de São Paulo, já que, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, não há registro de boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de Wenceslas Kolela no sistema paulista.

De acordo com a corporação, o caso foi registrado na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) e encaminhado à Polícia Civil do Estado de São Paulo, que dará seguimento às investigações.

A Arquidiocese de São Paulo informou ao UOL que acompanha com apreensão e orações o desdobramento do caso, aguardando por mais informações da Congregação dos Agostinianos da Assunção, órgão responsável pela estadia de Wenceslas no Brasil e que também foi responsável por protocolar o Boletim de Ocorrência.