Ação da PM na Vila Kennedy deixa 3 mortos e 3 feridos no Rio
Seis pessoas foram baleadas, sendo que três morreram na manhã de hoje, durante uma operação da Polícia Militar na Vila Kennedy, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A PM afirma que todos foram atingidos em confronto entre supostos criminosos e policiais. As identidades das vítimas ainda não foram divulgadas.
Segundo a PM, após um intenso confronto, policiais "foram informados de que um homem com ferimentos provocados por disparo de arma de fogo, oriundo da Vila Kennedy, deu entrada no Hospital Geral de Bonsucesso. Foi constatado que contra o indivíduo havia um mandado de prisão em aberto".
Na ação, um suspeito foi preso portando uma pistola.
Os outros feridos foram encaminhados para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo.
Ao UOL, o porta-voz da PM, tenente-coronel, Ivan Blaz, afirmou que ação ocorre para "retirada de barricadas na região e [para] coibir o roubo de cargas e veículos".
Com os criminosos foram apreendidos rádio comunicador, pistolas e farto material entorpecente.
A PM ainda comanda, hoje, operações nas favelas do Aço, Três Pontes, Antares e Rola, em Santa Cruz, também na zona oeste.
Escolas fechadas
Devido à operação policial, nove escolas da Secretaria Municipal de Educação não abriram as portas na manhã de hoje. "As unidades escolares prestam atendimentos remotos para garantir a segurança de alunos e funcionários".
A pasta reforçou ainda que a Secretaria de Educação, em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, instituiu o programa "Acesso Mais Seguro" em unidades localizadas em áreas de conflito, para "mitigar riscos por meio de protocolos que são aplicados por professores, alunos e toda comunidade escolar em situação de risco".
A Clínica da Família Wilson Mello Santos, localizada na Vila Kennedy, também interrompeu o funcionamento por motivo de segurança. "Os profissionais e o atendimento foram direcionados ao Centro Municipal de Saúde Waldyr Franco, em Bangu".
Intervenção federal em 2018
A Vila Kennedy foi ocupada pela Forças Armadas durante a intervenção federal na segurança do Rio, em 2018. A comunidade serviu como laboratório da intervenção.
Mais de mil militares entraram na região para retirar barricadas, prender criminosos e recuperar veículos roubados. A ação foi considerada pouco eficaz por moradores que continuaram a conviver com violência e tráfico de drogas na região.
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