Menina raspa cabelo escondida com ajuda da irmã e desespera mãe: 'Arteira'
Uma mãe tomou um susto ao encontrar a filha com parte do cabelo raspada. Annie Clarice, de 2 anos, achou a máquina de barbear do pai, que tomava banho durante a "travessura" da caçula, guardada em um armário e foi acompanhada da irmã mais velha, de 7 anos, na aventura.
Amanda Lima, 27, conta que a história aconteceu na noite de 27 de julho, mas ganhou fama apenas na semana passada, depois que ela postou um vídeo sobre o incidente, incentivada por amigas. A mulher, que cuida de três crianças com o marido na cidade de Extremoz (RN), confessa que demorou para encarar a situação com bom humor após o choque inicial.
"Tudo aconteceu mais ou menos 20h30, quando eu fui colocar meu bebê de quatro meses pra dormir. Pouco tempo depois, meu esposo, que estava na sala com as meninas, apareceu no quarto e falou que ia tomar um banho. Ele foi para o banheiro e nesse meio tempo a Clarice foi até o quarto, abriu o armário que tem porta de correr e eu não vi, porque eu estava de costas e a luz estava apagada. Ela pegou a maquininha de cortar cabelo e saiu. Depois, quando eu fui até a sala, estavam ela e a irmã, e ela já com a cabeça raspada", detalhou Amanda, ao UOL.
A mulher, que trabalha com redes sociais, acredita que a filha mais velha tenha sido a "cabeleireira" da caçula, já que o corte "foi muito bem feitinho". Mas, mesmo depois do questionamento dos pais, nenhuma das meninas contou os bastidores por trás da transformação radical de Annie.
"A irmã colocou a maquininha de volta no guarda-roupa. Aí eu perguntei: 'Vitória, o que aconteceu?'. Quando meu esposo saiu do banheiro, ele também se assustou. Eu fiquei muito triste, de verdade, porque eu sou muito apegada a vaidade. Não é nem pelo comprimento, mas ela tinha cortado o cabelo pela primeira vez há dois meses e não tinha como a gente dar um jeito dessa vez, porque ela cortou muito, não tem nem como fazer uma franjinha", explicou a mãe das meninas.
Amanda conta que as filhas também ficaram assustadas e que pessoas próximas à família perceberam que as meninas estavam mais "reclusas", sem entenderem o motivo.
"Passei um tempo sem sair, mas, quando saia, as pessoas perguntaram se ela estava doente e eu fiquei mais triste ainda. Minhas amigas já estavam chamando ela de 'velhinha', porque como ela ficou calva (sic), foi o meme que pegou, chamavam ela de velhinha barriguda, pela barriga grande e a cabeça careca", lembra a mulher, que acabou entrando na brincadeira. "O pessoal falou pra eu gravar o vídeo e postar, pra compartilharem".
No vídeo postado pela mãe no TikTok, a menina aparece sorridente, já algumas semanas de transformar o visual. O resultado da brincadeira fez sucesso na rede social e alcançou mais de 19 milhões de visualizações em apenas uma semana.
Apesar das brincadeiras feitas por Amanda na postagem, ironizando o ditado que "filhas meninas são mais tranquilas", a mãe diz que essa foi a primeira vez que a filha deu um grande susto nos pais, destacando que o potencial para bagunça aumenta quando Annie se junta com a irmã mais velha.
"Foi muito rápido. A Annie é arteira, não vou dizer que ela é uma criança muito tranquila, mas ela também não dá tanto trabalho. Ela fica muito tranquila sozinha em casa, tem a rotininha dela. Minha filha de 7 anos vai para a escola e ela fica a tarde toda sozinha comigo ou sai comigo pra trabalhar. Aí ela fica tranquila assistindo coisas ou interagindo com pessoas adultas. À noite é o tempo que eu preciso pra me dedicar ao pequeno [o bebê Ítalo, de 4 meses], enquanto meu esposo vai fazer o jantar. A gente se divide nesse meio-tempo", afirma a mulher.
"Esse é o horário em que ela se junta com a irmã pra fazer bagunça, mas nunca elas fizeram algo que fosse chamar tanta atenção. Já passaram maquiagem, estragaram batom, rímel, base, coisas caras que a gente fica triste, mas que não iam repercutir tanto".
Depois dos comentários bem-humorados sobre o novo visual da filha, Amanda passou a ver a história por uma nova perspectiva e pretende levar as lembranças do episódio para o futuro, como "provas" das emoções que Annie trouxe para os pais.
"Eu estou aprendendo muito. Trabalho com redes sociais e estou conseguindo arquivar tudo isso, todas as entrevistas, pra mostrar pra ela no futuro que ela não foi uma criança fácil. Eu já compartilhava alguns momentos antes e, assim, eu não romantizo a maternidade, eu sou mãe de 3, é muito difícil, mas a gente escolhe isso porque tem um lado bom: o amor que a gente recebe deles é indiscutível, não tem coisa maior."
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