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Terceiro suspeito da morte de ganhador da Mega-Sena é preso

Jonas Lucas Alves Dias, ganhou prêmio com aposta simples, de 6 números, em 2020 - Reprodução/Facebook
Jonas Lucas Alves Dias, ganhou prêmio com aposta simples, de 6 números, em 2020 Imagem: Reprodução/Facebook

23/09/2022 20h18Atualizada em 23/09/2022 20h19

A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (23), o terceiro suspeito de participar da morte do ganhador da Mega-Sena. Trata-se de Roberto Jeferson da Silva, o Gordo, de 38 anos, morador de Santa Bárbara d'Oeste. O quarto suspeito do crime continua foragido.

A informação foi confirmada pela delegada Juliana Ricci, da Deic (Divisão Especializada em Investigação Criminal). Segundo ela, Gordo se apresentou na delegacia, em Piracicaba, por volta de 18h15, com um advogado. Ele negou ter participado do crime e disse que não conhecia vítima. Segundo a delegada, uma coletiva de imprensa está marcada para a próxima segunda-feira (26).

Duas pessoas já foram presas no decorrer das investigações. Uma delas é Rebeca Messias Pereira Batista, 24. Ela foi identificada pelos agentes como a dona da conta para onde foram transferidos os mais de R$ 18 mil de Jonas. Ao UOL, a GCM (Guarda Civil Municipal) informou que a suspeita foi encontrada em situação de rua.

O outro é Rogério de Almeida Spínola. Segundo informou Kleber Atale, delegado da Polícia Civil, o homem tem histórico de homicídio, tentativa de homicídio e roubo. Ele foi detido sábado passado (17) em Santa Bárbara d'Oeste (SP), a 35 km de Hortolândia. A investigação aponta que ele estava em um dos dois veículos que abordaram a vítima.

Relembre o caso

Jonas Lucas Alves Dias, 55, foi sequestrado, torturado e deixado à beira de uma rodovia no interior de São Paulo. Ele foi encontrado por funcionários da concessionária ainda com vida, levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Apesar de ter sido premiado com R$ 47,1 milhões da Mega-Sena em 2020, a vítima levava uma vida "simples", segundo os vizinhos, e não se importava em cuidar da própria segurança.

A rotina humilde incluía idas diárias a um bar e alguns presentes a amigos em necessidade, segundo relatos de pessoas próximas. Jonas era vendedor de uma loja de ferramentas e utilizou o dinheiro que recebeu da loteria para não exercer mais a função. O comércio era de propriedade dele com mais dois sócios e ele saiu do negócio em março deste ano, de acordo com a Polícia Civil.