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Agente da PRF é acusado de aliciar menores para filmar cenas pornográficas

Segundo canal de TV, prisão do suspeito foi feita na sede da Polícia Rodoviária Federal, no Rio de Janeiro - Gov.br/Reprodução
Segundo canal de TV, prisão do suspeito foi feita na sede da Polícia Rodoviária Federal, no Rio de Janeiro Imagem: Gov.br/Reprodução

Do UOL, em São Paulo

24/09/2022 20h31Atualizada em 24/09/2022 20h44

Um inspetor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) foi preso no Rio de Janeiro após ser acusado pelo Ministério Público de aliciar menores de idade pelas redes sociais para gravar vídeos com conteúdo pornográfico.

Segundo processo que corre no TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) ao qual o UOL teve acesso, o agente teria usado um perfil anônimo no Instagram para contatar uma garota de 14 anos e pedir que ela fizesse vídeos de cunho sexual em troca de dinheiro.

Além disso, segundo acusação do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), o inspetor "teria agenciado, recrutado e intermediado a participação da adolescente em cenas com o mesmo cunho com outras jovens, ainda não identificadas, possuindo e armazenando o acusado tal material".

Também segundo a denúncia, a mãe da garota de 14 anos, que mora em Maricá, descobriu a conversa da filha com o suspeito e fez a denúncia à polícia. Mesmo após o início das investigações, ele continuou a manter conversas com a adolescente.

Segundo o programa RJ2, da TV Globo, o agente foi preso dentro da sede da Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal, no Vigário Geral, na quinta-feira (22).

Em nota, a Polícia Rodoviária Federal afirmou que não comenta casos com investigação em andamento, mas disse que a corregedoria do órgão iniciou uma investigação preliminar para apurar os fatos. O órgão não respondeu se o funcionário foi afastado do cargo.

O UOL não conseguiu contato com a defesa do acusado até o momento. Não há nos dados do processo disponibilizado pelo TJRJ informações sobre se ele tem defesa constituída.

O UOL também procurou a Defensoria Pública do Rio de Janeiro em busca de informações sobre se algum advogado do órgão foi designado para o caso, mas não recebeu retorno.