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Mulher é presa suspeita de tentar abrir conta com nome falso no RJ

Juliana Eymar dos Santos foi detida ao tentar abrir conta bancária utilizando documentos falsos - Reprodução/Facebook
Juliana Eymar dos Santos foi detida ao tentar abrir conta bancária utilizando documentos falsos Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

17/10/2022 11h37Atualizada em 18/10/2022 08h26

Uma mulher foi presa na sexta-feira (14) suspeita de tentar abrir uma conta utilizando documentos falsos em uma agência bancária na zona norte do Rio de Janeiro. Juliana Eymar dos Santos, 27, teria apresentado ao menos dois nomes diferentes para bancos da capital carioca com o objetivo de estourar limites do cartão de crédito e do cheque especial. Segundo a Justiça do Rio de Janeiro, o número de fraudes ainda é indeterminado. Ao UOL, a defesa disse que a cliente está colaborando com a Justiça e que ela se sentiu "lesada" com a prisão.

Juliana foi detida próximo a uma agência do Bradesco na Tijuca, onde tentou abrir uma nova conta. Na ocasião, ela se apresentava com um documento de identidade com o nome de Gabriela Caputo Guimarães, do estado de Minas Gerais. Segundo testemunhas ouvidas pela Justiça, ela tinha comparecido no dia anterior em outra agência bancária da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) no Maracanã. Naquela unidade, ela apresentou um documento com a mesma foto e origem, mas com o nome de Juliana Rocha de Carvalho Mateus.

Durante audiência de custódia, realizada no sábado (15), a juíza responsável pelo caso converteu a prisão em flagrante pelo uso de documento falso e tentativa de estelionato para preventiva. De acordo com a decisão, disponibilizada no site do TJRJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro), "há nos autos fortes indícios de que a custodiada participa de organização estruturada para a prática de estelionato".

A magistrada ainda indeferiu o pedido da defesa de prisão domiciliar, uma vez que, segundo ela:

Juliana não se importou de deixar a filha em outro Estado da Federação para vir ao Rio de Janeiro praticar crimes, não podendo, agora, se socorrer de sua condição de mãe para pleitear a concessão.

Outro lado

O UOL entrou em contato com a defesa de Juliana, que informou que ela cooperou com a Justiça e que se sentiu "extremamente lesada" com a prisão em flagrante.

"Trata-se de mãe solo, que nunca esteve diante do aparato policial. Sendo primária, de bons antecedentes, igualmente sem antecedentes no juízo menorista, possui residência fixa e atividade laborativa ainda que informal licita. Ademais, os dados telefônicos da custodiada foram utilizados na delegacia sem autorização da mesma que se sentiu extremamente lesada na condução do Auto de Prisão em flagrante quando soube pelo advogado que chegou posteriormente", disse, em nota, o advogado Auriçon Gomes.