Mulher que atirou em namorado pelas costas se entrega em SP
A mulher de 36 anos que atirou no namorado pelas costas após uma discussão em um condomínio na zona leste de São Paulo se entregou ontem à polícia. Ela estava foragida desde o dia do crime, registrado em 6 de outubro.
Com um mandado de prisão temporária de 30 dias expedido pelas autoridades, Daiana Rosa da Silva Luz irá permanecer detida após prestar depoimento formal e passar por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal).
A suspeita compareceu ontem ao 66º Distrito Policial, no Vale do Aricanduva, responsável pela investigação, segundo informações confirmadas ao UOL pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo). Em nota, o órgão não deu mais detalhes sobre as declarações de Daiana ou de sua defesa sobre o crime — a reportagem será atualizada caso haja manifestação.
O caso
O tiro de Daiana contra o namorado, de 42 anos, foi registrado por câmeras de segurança do prédio em que o homem morava, no bairro Jardim Santa Maria. Nas imagens, é possível ver que o homem sai do apartamento enquanto a suspeita está sentada no sofá da sala. Ele diz algo para ela e fecha a porta, apertando o botão do elevador.
De repente, ela abre a porta e surge no hall de entrada com uma arma na mão, apontando para ele. Sem que a vítima tivesse tempo de reagir, a investigada faz o disparo, atingindo-o nas costas.
O homem tomba para trás e, ao cair, bate as costas num aparador, quebrando o tampo de vidro. A mulher ainda tenta dar mais tiros, mas a arma falha e ela deixa o local.
A vítima foi levada a um hospital da região e já teve alta, após alguns dias internada.
Já a mulher foi flagrada pelas câmeras de monitoramento da área externa do condomínio, na área do playground, caminhando apressada em direção à saída, permanecendo foragida até ontem.
Testemunhas disseram à Polícia Militar que o homem é quem mora no prédio. A namorada seria visitante e teria livre acesso ao condomínio.
Um dia após o crime, uma moradora do condomínio Reserva do Alto disse ao UOL que o casal estava junto havia bastante tempo, e que as discussões entre eles eram frequentes.
A testemunha afirmou que ouvia gritos e xingamentos vindos do apartamento do casal. "Eles não tinham limite. Podia ser de dia, podia ser de madrugada. Ninguém tinha muito contato com eles por causa disso."
Segundo a moradora, o homem foi socorrido por uma vizinha que é enfermeira. "Ele conseguiu se arrastar até o elevador e pediu por socorro no térreo. Chamamos ela, que fez os primeiros socorros nele, e depois levaram ele para o hospital".
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