Navio colide com ponte Rio-Niterói; via é totalmente liberada após 16 horas
A ponte Rio-Niterói foi totalmente liberada após um navio se chocar contra a estrutura. O caso foi registrado por volta das 18h30 de segunda-feira (14) e a via chegou a ser fechada nos dois sentidos.
Cerca de três horas depois do ocorrido, o sentido Niterói foi liberado para a circulação de veículos. Já no sentido Rio, três faixas estavam reabertas na manhã de terça-feira (15), mas a última só foi liberada 16 horas depois.
Antes da liberação total da via, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a concessionária Ecovias, que administra a ponte, fizeram uma vistoria no local do impacto. A primeira equipe da PRF chegou às 5h20.
Nas redes sociais, a Ecoponte informou que a avaliação confirmou que a colisão do navio não causou comprometimento na estrutura da via. "O reparo no guarda-corpo foi concluído e o tráfego, em ambos sentidos, está totalmente liberado. Fluxo normal".
Por volta das 21h de segunda-feira (14), o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), já havia dito que uma "equipe técnica vistoriou os pilares 71, 72 e 73 e não detectou nenhuma avaria na estrutura".
O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro disponibilizou duas embarcações para dar suporte à vistoria. Uma terceira estava ancorada nas imediações do ponto de colisão e poderia ser acionada em caso de necessidade.
O que aconteceu? Por volta de 18h30, câmeras de segurança da obra mostravam que três navios rebocadores trabalhavam para remover o navio maior do local do incidente, segundo informou o governo federal.
De acordo com o Centro de Operações, o navio estava abandonado e a âncora não resistiu à pressão do vento.
Em nota, a Marinha do Brasil informou que o navio, de nome "São Luiz", teve sua amarra —cabo que segura a âncora— partida por "condições climáticas extremas", se deslocando até colidir com a ponte.
O município do Rio está sob alerta do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) para chuvas intensas de até 50 milímetros e ventos de até 60 km/h desde as 9h25.
O órgão informou, ainda, que a embarcação é centro de um processo judicial e que, desde 2016, está ancorada na baía de Guanabara. "Um IAFN (Inquérito sobre Acidentes e Fatos de Navegação) será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente", informou a nota.
Reflexos no trânsito
Ao longo da interdição, o Centro de Operações Rio pediu, por meio do Twitter, que os motoristas evitem circular pela região. O trânsito, segundo o órgão, está com retenções na altura do INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad), no bairro do Caju, no Rio.
Devido ao incidente, a prefeitura do Rio acionou o Estágio de Mobilização, alerta que significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade. O estágio foi acionado no segundo nível, em uma escala de cinco. Segundo a prefeitura, o nível pode ser revisto devido a chuvas ou outros fatores.
Axel Grael (PDT), prefeito de Niterói, disse que a Defesa Civil da cidade e a empresa municipal de transporte "estão de prontidão para atuar no que for necessário".
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