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PM é suspeito de matar vizinho após discussão por som alto em Goiânia

Imagens de câmeras de segurança da rua onde aconteceu o crime mostram o soldado da PM Arcício Barros indo até a casa do vizinho discutir por som alto - Reprodução/TV Anhanguera
Imagens de câmeras de segurança da rua onde aconteceu o crime mostram o soldado da PM Arcício Barros indo até a casa do vizinho discutir por som alto Imagem: Reprodução/TV Anhanguera

Do UOL, em São Paulo

26/11/2022 12h31

Um soldado da Polícia Militar é suspeito de ter matado o vizinho em uma briga que teria começado por causa de som alto em Goiânia. O caso aconteceu na madrugada de sexta-feira (25), e o soldado foi preso em flagrante. As informações são da TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo em Goiás.

De acordo com a reportagem, o PM não ficou preso por muito tempo: 12 horas após ter sido detido, a Justiça determinou a liberdade provisória dele, argumentando que ele é réu primário. Durante a investigação, ele não poderá mudar de casa, nem sair do município sem autorização judicial.

Segundo o boletim de ocorrência, o mecânico Rui Barbosa Gomes foi morto dentro do próprio carro. A esposa da vítima, Geiziele Ferreira, contou à polícia que o marido e o vizinho discutiram pouco antes por causa do volume da música na casa do casal. Segundo ela, Rui estava usando a caixa de som pela primeira vez para comemorar a vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo contra a Sérvia.

Ela narrou também que, após a discussão, o soldado voltou até o local, apontou a arma para a cabeça do vizinho e mandou que ele desligasse o som.

Imagens de câmeras de segurança mostram que a vítima saiu de casa e foi atrás do PM de carro. O ângulo das imagens não permite ver o momento do assassinato.

A versão apresentada pelo soldado é diferente. Arcício Ribeiro Barros Neto contou que estava voltando de um galpão onde guarda pneus e que foi surpreendido pela vítima, que jogou o veículo contra ele e gritou que o mataria. Barros então, teria atirado contra o vizinho em legítima defesa. Ele voltou para casa normalmente e dormiu. Depois, afirmou que não chamou o socorro nem as autoridades "por ter ficado transtornado".

Em nota enviada à TV Anhanguera, a Polícia Militar afirmou que "não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta, e que o caso está sendo apurado com o rigor devido".

O UOL entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Goiás e com a Polícia Militar de Goiás. Caso haja resposta, o texto será atualizado.