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Garota morta ao ir a padaria foi convencida a entrar em carro, diz suspeito

Vizinho de Luana Alves, encontrada morta hoje (29), confessou ter cometido o assassinato enquanto estava sob influência de drogas, mas negou tê-la estuprado. - Reprodução/Facebook
Vizinho de Luana Alves, encontrada morta hoje (29), confessou ter cometido o assassinato enquanto estava sob influência de drogas, mas negou tê-la estuprado. Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

30/11/2022 04h00Atualizada em 30/11/2022 14h18

O homem preso pela morte de Luana Alves, 12, cujo corpo foi encontrado enterrado na manhã de segunda-feira (29), confessou aos policiais ter matado a criança, mas negou tê-la estuprado.

As autoridades prenderam o homem de 31 anos, que mora na vizinhança da vítima, e localizaram os restos mortais de Luana enterrados no quintal dele. Segundo os investigadores, o corpo da criança foi queimado antes de ser escondido. A reportagem busca a defesa do homem, mas foi informado pela polícia que ninguém ainda havia se apresentado para o representar.

Em um vídeo ao qual o UOL teve acesso, os policiais questionam o assassino confesso enquanto realizavam buscas na casa dele. Quando interrogado sobre como matou a menina, ele diz não ter usado nada: "Só os braços. Matei ela enforcada".

Luana teria sido convencida a entrar no carro quando o suspeito disse à garota que estava devendo dinheiro para os pais dela. "Ela entrou [no carro] porque ela quis, eu não forcei nada, não. Eu ia passar um dinheiro para eles, [então] ela ia me levar na casa dela".

O homem, entretanto, foi para a própria casa com Luana, onde diz ter matado a criança. "Não sei por que [fiz isso]. Estava transtornado", disse ele, ao confirmar ter usado cocaína antes do crime.

Desaparecimento

A menina desapareceu no domingo e uma câmera de segurança a gravou voltando da padaria e o carro do suspeito passando em seguida. Ainda segundo a delegada, o homem negou que tenha abusado da vítima e disse que estava sob efeito de drogas quando cometeu o crime.

"Ele já tem passagens pela polícia, e já existe a suspeita de que exista uma vítima de estupro por parte dele", disse a delegada.

O UOL busca a defesa do suspeito, mas, segundo a polícia, ainda não há advogado cuidando do caso - por esse motivo, ele não será identificado. Caso haja manifestação, a reportagem será atualizada.