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Jovem se finge de morta após ser baleada por padrasto; mãe foi assassinada

Carlos Roberto Caumo, 51, matou a tiros a companheira, Patrícia Aparecida Faria dos Santos, 49, e depois atirou na enteada, de 18, antes de cometer suicídio - Reprodução/EPTV
Carlos Roberto Caumo, 51, matou a tiros a companheira, Patrícia Aparecida Faria dos Santos, 49, e depois atirou na enteada, de 18, antes de cometer suicídio Imagem: Reprodução/EPTV

Colaboração para o UOL

08/12/2022 17h21

Uma jovem de 18 anos escapou de um feminicídio após se fingir de morta ao ser baleada pelo padrasto na casa da família, em um bairro próximo à região central de Mogi Mirim, em São Paulo. Segundo a polícia, Carlos Roberto Caumo, 51, matou a tiros a companheira, Patrícia Aparecida Faria dos Santos, 49, atirou na enteada, cujo nome não foi divulgado, e depois tirou a própria vida.

Segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), o crime ocorreu às 23h15 de ontem, no bairro Jardim Maria Bonati Bordignon. Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, ao chegar no endereço indicado, avistaram o suspeito tentando sair da casa. Assim que percebeu a aproximação da viatura, o homem retornou para a residência e foi ouvido um disparo de arma de fogo.

"Dentro do imóvel, os PMs encontraram o homem e a companheira dele já sem vida. A enteada, de 18 anos, foi socorrida à Santa Casa da cidade e relatou que o autor havia matado a mãe dela e tirado a própria vida", afirmou a SSP-SP, em nota.

Foram solicitados exames periciais ao IC (Instituto de Criminalística) e ao IML (Instituto Médico Legal). O caso foi registrado como feminicídio, tentativa de homicídio e suicídio no Plantão da Delegacia Seccional da cidade vizinha de Mogi Guaçu.

Ouvido pela EPTV, afiliada da Rede Globo em Campinas, o delegado Rubens Fonseca de Melo confirmou que a jovem teve a presença de espírito de se fingir de morta para que o padrasto não consumasse o feminicídio contra ela.

"Não se sabe se ele disparou primeiro na menina ou na companheira. Quando a Polícia Militar chegou, ouviu a menina que estava se fingindo de morta para tentar sobreviver e a Polícia Militar solicitou socorro. A menina está internada, foram quatro ou cinco disparos, pelo visto", afirmou Melo.

Segundo apurou a EPTV, ela continua internada na Santa Casa de Mogi Mirim, o estado de saúde da jovem ainda é delicado e ela terá que passar por uma cirurgia, pois um dos quatro tiros que levou pegou em um dos braços, causando problemas na estrutura óssea, que deverá passar por uma reconstrução.