Brasil pode sofrer com grandes terremotos como da Turquia?
Apesar de não estar localizado sobre bordas de placas tectônicas, o Brasil pode sofrer terremotos. No entanto, os abalos sísmicos no país têm características muito diferentes do que ocorreu hoje Turquia e na Síria e causou mais de 1.900 mortes.
Aqui, os abalos são menos intensos e dificilmente atingem 4,5 graus de magnitude. O Brasil está no interior da Placa Sul-Americana, região considerada "interplacas".
Tremores sentidos no país podem ser reflexos de terremotos com epicentro em outros países da América Latina ou até mesmo decorrentes de falhas — pequenas rachaduras — causadas pelo desgaste da placa tectônica.
Terremotos no Brasil
O país já teve tremores com magnitude acima de 5,0 na Escala Richter, que começa no zero e teoricamente é infinita.
O maior deles aconteceu em 1955, na Serra do Tombador, em Mato Grosso, e alcançou 6,6 graus. A área era pouco habitada e não houve fatalidades.
O segundo maior terremoto da história do Brasil aconteceu em junho do ano passado, no Acre, e atingiu 6,5 graus na escala Richter. O epicentro foi a mais de 100 km das pequenas cidades de Tarauacá e Feijó, na fronteira com o Peru, e por isso não houve danos e ele nem sequer foi sentido pela população dos arredores.
Confira outros abalos registrados no Brasil:
- Mogi-Guaçu (SP), 1922: 5,1 graus
- Tubarão (SC), 1939: 5,5 graus
- Litoral de Vitória (ES), 1955: 6,3 graus
- Manaus (AM), 1963: 5,1 graus
- Noroeste de Mato Grosso do Sul, 1964: 5,4 graus
- Pacajus (CE), 1980: 5,2 graus
- Codajás (AM), 1983: 5,5 graus
- João Câmara (RN), 1986: 5,1 graus
- João Câmara (RN), 1989: 5,0 graus
- Plataforma (RS), 1990: 5,0 graus
- Porto Gaúcho (MT), 1998: 5,2 graus
- Pernambuco: entre 2001 e 2005 foram registrados 1,5 mil tremores de terra de baixo impacto
- Divisa entre Acre e Amazonas, 2007: 6,1 graus
- Itacarambi (MG), 2007: 4,9 graus (primeiro tremor da história do Brasil que provocou uma morte, cinco feridos e deixou várias casas destruídas).
- São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro, 2008: 5,2 graus
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