Mulher diz que estava drogada, e polícia investiga estupro em praia no CE
A Polícia Civil investiga uma denúncia de estupro de vulnerável após uma cena de ato obsceno em público em uma praia circular pela internet. O caso ocorreu na Praia de Iracema, um dos pontos turísticos mais visitados de Fortaleza.
A mulher envolvida no caso disse que estava sob efeito de remédio, droga e álcool. Ontem, a corporação havia dito que o caso era investigado como ato obsceno em lugar público, o que também configura crime. Hoje, a jovem prestou depoimento à polícia na Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza.
Essa menina do vídeo não sou eu, é a droga exagerada. Nunca mais aceito drogas sem conhecer. Isso serve de aprendizado a qualquer pessoa
Mulher que denunciou estupro na praia
As imagens mostram dois homens e uma mulher em ato obsceno na orla da praia. Elas foram gravadas por uma pessoa que passava pelo local. A polícia explicou que a divulgação e publicação das imagens sem consentimento dos envolvidos também é tipificada como crime.
A mulher contou que tomou um remédio controlado misturado com bebidas alcoólicas durante um evento de pré-Carnaval. Ela disse ter "perdido a noção", ficado "desorientada" e com poucas memórias daquele dia, inclusive sem saber como chegou ao local onde foi filmada com os dois homens.
A jovem ainda disse que está passando "pelo pior momento da vida" e que sente muita vergonha. Ela afirmou ter sido perseguida devido à exposição e que tentaram puni-la.
Só sei chorar e minha mãe também, pois nunca pensei chegar nesse nível, e eu espero do fundo do meu coração que vocês me perdoem!
Mulher que denunciou estupro na praia
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará disse que a mulher será acompanhada pelo Grupo de Apoio às Vítimas de Violência da Polícia Militar do Ceará.
Ainda conforme a pasta, também se compreende como estupro de vulnerável o sexo com uma pessoa "sem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência".
Antes, o caso estava sendo tratado apenas como ato sexual em lugares públicos ou dentro do carro, que pode levar os envolvidos a responderem a um processo penal e até levar à detenção de três meses a um ano, ou multa.
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