Justiça nega pedido para libertar acusados pela morte de ganhador da Mega
A Justiça de São Paulo negou, em caráter provisório, um pedido de liberdade para os réus acusados de matar um ganhador da Mega-Sena.
Jonas Lucas Alves Dias, 55, foi morto em setembro de 2022, em Hortolândia (SP). Ele havia ganhado R$ 41,7 milhões em sorteio.
Quem fez o pedido de libertação? O pedido pela libertação feito à Justiça pela advogada de Roberto Jeferson da Silva, um dos réus. A defesa alegou o "constrangimento ilegal" do acusado pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Hortolândia, que decretou a prisão preventiva dele em novembro de 2022. Roberto segue preso até hoje, sem passar por audiência ou julgamento, argumentou a defesa no pedido.
Os cinco réus foram acusados de extorsão mediante sequestro seguido de morte e por associação criminosa.
Na decisão, obtida pelo UOL, o relator do caso, o desembargador Marcelo Gordo, argumenta que precisa de mais tempo para julgar a solicitação da advogada. Gordo ainda destacou que os crimes atribuídos aos réus são "graves", portanto, o maior prazo de prisão pode ter ocorrido por outras questões no andamento processual.
A reportagem tenta contato com a advogada através do número telefônico disponibilizado no CNA (Cadastro Nacional dos Advogados), mas não obteve retorno.
Relembre o caso
Segundo familiares da vítima, Jonas saiu para fazer uma caminhada em Hortolândia, interior de São Paulo, por volta das 6h30 do dia 13 de setembro, mas não retornou. Ao final do dia, foi registrado o desaparecimento na polícia. As investigações apontam que ele foi capturado a cerca de 100 metros de casa e passou aproximadamente 20 horas com os suspeitos.
Jonas foi encontrado no dia seguinte pela manhã em um trevo da Rodovia Bandeirantes. Ele estava com sinais de espancamento — exames constataram que a vítima sofreu traumatismo cranioencefálico.
Segundo a polícia, cerca de duas horas após o sequestro, por volta das 8h30, os criminosos foram até uma agência da Caixa Econômica Federal, em Campinas.
Um dos suspeitos desceu do carro com o cartão e a senha da vítima. A ideia era tentar cadastrar uma chave Pix para fazer uma transferência de R$ 3 milhões. Sem sucesso nessa primeira tentativa, teriam conseguido fazer um Pix de R$ 17,8 mil para conta de Rebeca.
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