Chuva derruba casas e muro e deixa ao menos um morto em Mauá; veja vídeos

Uma pessoa morreu e três ficaram feridas após fortes chuvas atingirem Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo, e provocarem o desabamento de casas e muros da região.

Ao menos dois imóveis não resistiram às chuvas na região. O primeiro registro foi feito na Júlio Antônio Condé, no Jardim Zaíra, onde três pessoas foram socorridas. Uma delas estava sem ferimentos e duas foram levadas ao Hospital Nardini.

Uma mulher, com idade entre 50 e 60 anos, morreu após o deslizamento de terra. Seu marido também foi encaminhado ao hospital, mas recusou o atendimento e foi embora.

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Um segundo deslizamento aconteceu na rua Dona Áurea Oliveira da Silva, também no Jardim Zaíra. Um homem de 43 anos foi resgatado após o desabamento de uma casa. Ele recebeu alta por volta do meio-dia desta quarta-feira (22).

No Jardim Zaíra, gravaram o momento em que um muro de proteção desabou e caiu numa garagem de ônibus da Suzantur, que opera o transporte municipal, após fortes chuvas que atingiram a região na tarde de ontem.

A queda do muro também arrastou um poste de energia, que ficava na mesma calçada, na rua Domingos Viola Chiarotti. Nenhuma pessoa ficou ferida.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a situação do asfalto antes da chuva de ontem, com o poste inclinado, já com risco evidente de cair.

O UOL questionou a Prefeitura de Mauá sobre o muro que caiu no Jardim Zaíra e afetou o fornecimento de energia dos moradores. Em nota, a prefeitura se limitou a dizer que choveu 140% a mais do que o previsto. "O esperado para 28 dias era 284 mm, porém até agora já choveu 685 mm".

Mauá também adotou medidas para identificar e remover famílias que vivem em áreas de risco iminente pois há previsão de mais chuva para os próximos dias. Sirenes de alerta também estão sendo instaladas.

A prefeitura também diz que encaminhou ao Legislativo, em caráter de urgência, um projeto de lei que aumenta o valor do Auxílio Emergencial Financeiro para pessoas afetadas por desastres naturais. Originalmente fixado em R$ 300, o valor deve ser reajustado para R$ 500.