'Escravizados do vinho': Fiscais se chocaram com situação, diz procuradora
Um cenário chocante e jamais visto pelos fiscais do MPT (Ministério Público do Trabalho). Assim foi a descrição feita por Franciele D'Ambros, procuradora do MPT-RS, ao relatar a operação que resgatou 207 trabalhadores em condições análogas à escravidão nas vinícolas Aurora, Salton e Cooperativa Garibaldi.
A situação em que estes trabalhadores se encontravam chocou a fiscalização trabalhista, que jamais havia visto algo assim, encontrando artefatos como armas de choque, cassetetes e spray de pimenta que teriam sido utilizados neste alojamento em que os trabalhadores foram retirados prontamente. Franciele D'Ambros, procuradora do MPT-RS
A procuradora espera que, diante de tantas provas concretas das condições degradantes de trabalho, haja punições exemplares aos responsáveis por esta situação.
Espera-se que haja uma punição não apenas na esfera trabalhista, mas também em âmbito penal para que todas estas esferas sejam atendidas e a sociedade tenha retorno. O que foi encontrado é inadmissível. Franciele D'Ambros, procuradora do MPT-RS
Josias: Com atraso, Moraes descobre que golpistas civis e militares se lambuzam do bolsonarismo
Josias de Souza concordou com a decisão do ministro Alexandre de Moraes de que o STF também julgará os militares envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. O colunista fez uma ressalva pela demora deste anúncio, mas espera que agora tanto civis como militares sejam punidos com o mesmo rigor pela invasão às sedes dos Três Poderes.
Só agora Alexandre de Moraes descobre que golpistas civis e militares se lambuzam da mesma maneira comendo manga ou digerindo a pregação gosmenta do bolsonarismo. Os golpistas militares foram lançados no mesmo caldeirão em que se encontram os militantes civis das falanges bolsonaristas e serão submetidos ao mesmo rigor. Josias de Souza, colunista
Economista: Governo usar a Petrobras contra alta de preços seria retrocesso
Na opinião do economista Adriano Pires, o possível uso da Petrobras pelo governo para abater a alta nos preços dos combustíveis com a reoneração de impostos seria um retrocesso. Indicado por Jair Bolsonaro à presidência da estatal, ele mostrou-se receoso quanto à forma como a atual equipe econômica equilibrará estes valores.
Meu receio é uma volta ao passado, que só prejudicou a Petrobras, os acionistas e a própria sociedade brasileira. Torço para que não se faça esse retrocesso de usar a Petrobras para evitar um aumento maior na bomba. O governo diz duas coisas que não consigo ligá-las: não quer perder arrecadação, mas também não quer aumentar tanto o preço para o consumidor. Isso está mal explicado. Adriano Pires, economista
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