SP: passageiros reclamam de preço de corridas de aplicativo em dia de greve

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Passageiros reclamam do preço das corridas em apps de transporte, como o Uber. Em dias de alta demanda —caso da greve do Metrô de SP —o aplicativo opera com a chamada tarifa dinâmica.

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Veja a reação dos usuários:

sp é tão fodida que a minha viagem de UBER pro trabalho hoje vai dar o mesmo tempo que levaria uma viagem de AVIÃO de sp pra bahia kkkkkkkkk

-- p (@prdxpdr) March 23, 2023

O UOL procurou os principais aplicativos de transporte para questionar a alta no preço das corridas. A Uber ainda não respondeu a reportagem.

Em nota, a 99 informou que o valor final pode ser afetado por variantes como excesso de trânsito, chuva ou aumento de pedidos de carros por aplicativo.

"O preço final da corrida utiliza uma equação que considera a distância percorrida e o tempo de deslocamento, que é definido de acordo com a oferta e demanda de motoristas parceiros por região."

A partir das 13 horas de hoje, a Prefeitura de São Paulo vai liberar o aplicativo Mobizap, que promete repassar 90% do valor pago pelo passageiro ao motorista. O app diz que não será cobrada tarifa dinâmica.

Não vai ser nenhuma surpresa para o passageiro. Estamos vendo hoje a greve do metrô com tarifas mais altas em outros aplicativos. Já a tarifa do Mobizap é uma tarifa estável.
Vereador Marlon Luz (MDB), idealizador do projeto do Mobizap, à TV Globo

Paralisação afeta 3 milhões de passageiros

• O Metrô vai liberar a entrada gratuita nas estações após proposta do Sindicato. Por volta das 9h40, as linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata ainda estavam paralisadas.
• As linhas 4-amarela e 5-lilás, que são administradas pela iniciativa privada, operam normalmente. O Metrô de SP transporta cerca de 3 milhões de passageiros por dia.
• As linhas de trens, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitano), também funcionam normalmente.
• O rodízio de veículos foi suspenso.

Fizemos um ofício ao governo do Estado para não prejudicar a população. Nossa greve seria com catraca liberada. Recebemos agora a notícia de que o governador aceitou o desafio. Tão logo nos organizemos, vamos liberar as catracas e atender a população, obviamente continuando nosso protesto em busca de nossas reivindicações."
Alex Fernandes, secretário de imprensa do Sindicato dos Metroviários, em entrevista ao UOL News