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Favelas de Rio e São Paulo recebem ação de coleta de dados para Censo 2022
A Cufa (Central Única das Favelas) e o Instituto Data Favela iniciaram uma coleta de dados em comunidades de todo o Brasil para o Censo 2022.
O que aconteceu
- Batizada de "Favela no Mapa", a iniciativa é uma parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O objetivo é diminuir o percentual de moradores que não responderam o Censo em favelas.
- A ação começa neste sábado (25) pelo Complexo da Penha (no Rio) e Heliópolis (em São Paulo), mas deve alcançar outras regiões do país. Cerca de 150 pessoas serão mobilizadas só na capital paulista, onde o lançamento do projeto teve a participação da ministra de Planejamento e Orçamento Simone Tebet.
- Ausência de moradores, recusa em responder e outros problemas são desafios enfrentados pelo censo nas favelas. Em muitos casos, a configuração do espaço nas comunidades dificulta o acesso, a circulação e até a identificação de domicílios.
O que mais se sabe
- O Censo 2022 enfrentou diversas dificuldades para sua realização. Questões como a pandemia de Covid-19 e pouco dinheiro disponível fizeram com que a iniciativa tivesse o fim da coleta de dados adiado.
- A expectativa do IBGE é que os primeiros dados do recenseamento saiam em abril ou maio. Em alguns estados, mais de 20% da população ainda não respondeu aos formulários.
- O Data Favela estima que até 18 milhões de pessoas vivam nas favelas do Brasil. Essa população equivaleria a terceira maior, quando comparada a dos estados do país.
Quanto mais pessoas a gente puder incluir dentro dessa pesquisa, mais benefícios para essa população a gente vai poder alcançar
Kalyne Lima, presidente da Cufa
Vamos esclarecer os moradores da favela que os dados são supersigilosos. Muitas vezes tem moradores de favela que acreditam que se fornecerem os seus dados vão perder algum benefício social e isso não é verdade
Renato Meirelles, fundador do Data Favela
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