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Favelas de Rio e São Paulo recebem ação de coleta de dados para Censo 2022

A ação começa neste sábado (25) pelo Complexo da Penha (no Rio) e Heliópolis (em São Paulo), mas deve alcançar outras regiões do país - Angélica Alves/Divulgação
A ação começa neste sábado (25) pelo Complexo da Penha (no Rio) e Heliópolis (em São Paulo), mas deve alcançar outras regiões do país Imagem: Angélica Alves/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

25/03/2023 14h36

A Cufa (Central Única das Favelas) e o Instituto Data Favela iniciaram uma coleta de dados em comunidades de todo o Brasil para o Censo 2022.

O que aconteceu

  • Batizada de "Favela no Mapa", a iniciativa é uma parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O objetivo é diminuir o percentual de moradores que não responderam o Censo em favelas.
  • A ação começa neste sábado (25) pelo Complexo da Penha (no Rio) e Heliópolis (em São Paulo), mas deve alcançar outras regiões do país. Cerca de 150 pessoas serão mobilizadas só na capital paulista, onde o lançamento do projeto teve a participação da ministra de Planejamento e Orçamento Simone Tebet.
  • Ausência de moradores, recusa em responder e outros problemas são desafios enfrentados pelo censo nas favelas. Em muitos casos, a configuração do espaço nas comunidades dificulta o acesso, a circulação e até a identificação de domicílios.

O que mais se sabe

  • O Data Favela estima que até 18 milhões de pessoas vivam nas favelas do Brasil. Essa população equivaleria a terceira maior, quando comparada a dos estados do país.

Quanto mais pessoas a gente puder incluir dentro dessa pesquisa, mais benefícios para essa população a gente vai poder alcançar
Kalyne Lima, presidente da Cufa

Vamos esclarecer os moradores da favela que os dados são supersigilosos. Muitas vezes tem moradores de favela que acreditam que se fornecerem os seus dados vão perder algum benefício social e isso não é verdade
Renato Meirelles, fundador do Data Favela