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'Desespero de pegar no rosto', diz homem queimado por frentista no Paraná
O promotor de eventos Caio Murilo Lopes dos Santos, 34, queimado por um frentista em um posto de combustíveis em Curitiba, disse que tirou a camisa rápido para que o fogo não atingisse o seu rosto. Ele foi atacado no dia 18.
O que aconteceu:
- Quando o frentista coloca fogo nas roupas de Caio, ele rapidamente tira a camisa. Em seguida, outro funcionário do posto usa um extintor para apagar as chamas. "O meu desespero era de não pegar no meu rosto. Por isso de tirar a camisa, por isso tentar apagar o fogo com a mão e tirar a calça", disse em entrevista ao Fanstástico, da TV Globo.
- Ele está internado com queimaduras de segundo e terceiro graus. Caio teve 30% do corpo queimado e, segundo o médico, seguirá no hospital até se recuperar completamente, mas também vai precisar de acompanhamento ambulatorial durante um ano "para manejo de eventuais sequelas que possam acontecer".
Relembre o caso
- Os dois discutiram e, logo em seguida, o frentista lança combustível no corpo do cliente e ateia fogo nele. A vítima afirmou que o crime foi cometido após uma discussão banal, porque o frentista quebrou a chave do carro dele.
- O frentista Paulo Sérgio Esperançeta foi preso quatro dias depois. Ele se apresentou à polícia na segunda-feira (20) e foi liberado. Depois disso, a Justiça expediu um mandado de prisão.
- O frentista confessou o crime e alegou "star passando por problemas pessoais e que, no momento daquela discussão, perdeu a cabeça e cometeu o ato", relatou a delegada Magda Hofstaetter. A advogada do frentista disse que ele não tinha intenção de tirar a vida do cliente e lamentou o ocorrido. Ele foi demitido do posto.
- Um inquérito foi instaurado para apurar a tentativa de homicídio qualificado com emprego de fogo.
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