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Justiça quebra sigilo telefônico de adolescente que atacou escola em SP

Com a cabeça coberta, o adolescente que fez o ataque deixa a delegacia - Rubens Cavallari/Folhapress - 28.mar.2023
Com a cabeça coberta, o adolescente que fez o ataque deixa a delegacia Imagem: Rubens Cavallari/Folhapress - 28.mar.2023

Do UOL, em São Paulo

30/03/2023 11h21

A Justiça aceitou o pedido de quebra de dados telefônicos e telemáticos do adolescente de 13 anos que matou uma professora a facadas e feriu outras quatro pessoas em uma escola de São Paulo.

O que aconteceu

  • O delegado Marcus Vinícius Reis confirmou hoje de manhã que o pedido feito pela Polícia Civil foi atendido pela Justiça. Procurado, o Tribunal de Justiça disse que não poderia comentar a decisão porque o caso corre em segredo de justiça.
  • O objetivo é saber se ele teve apoio de outras pessoas para cometer o ataque. A polícia investiga a possível participação indireta de outros dois meninos no plano.
  • Um dos suspeitos teria incentivado os atos nas redes sociais. O autor das mensagens é amigo do jovem, segundo a polícia.
  • O outro suspeito foi flagrado em vídeo conversando em frente ao banheiro da escola com o agressor momentos antes da ação. Em seguida, ele sai do banheiro e o autor do ataque aparece com a máscara de caveira usada no atentado.
  • Ouvidos pela Polícia Civil, os dois suspeitos negaram qualquer tipo de participação no ataque.

Quais são os próximos passos

  • A Polícia Civil deve ouvir outras duas testemunhas nos próximos dias.
  • Uma delas é a diretora de uma escola na região da rodovia Raposo Tavares, onde o agressor também teria estudado.
  • A investigação também irá ouvir o relato da professora Ana Célia da Rosa, uma das vítimas do ataque. Após passar por cirurgia no Hospital das Clínicas, ela teve alta nesta terça-feira.