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PRF fecha 16 pistas de pouso clandestinas em operação na terra yanomami

A operação realizou a fiscalização de aeródromos (pistas de pouso e decolagem) usadas em apoio aos garimpos da terra indígena yanomami - Divulgação/PRF
A operação realizou a fiscalização de aeródromos (pistas de pouso e decolagem) usadas em apoio aos garimpos da terra indígena yanomami Imagem: Divulgação/PRF

Do UOL, em São Paulo

06/04/2023 19h38Atualizada em 06/04/2023 19h50

Uma operação da PRF (Polícia Rodoviária Federal) identificou e fechou 16 pistas de pouso clandestinas na terra indígena yanomami em Roraima.

O que aconteceu:

Foram aplicados autos de infração pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no total de R$ 12,6 milhões.

A operação, realizada em conjunto com agentes do Ibama, foi realizada entre os dias 23 de março e 4 de abril. A ação fez a fiscalização de aeródromos (pistas de pouso e decolagem) usados em apoio aos garimpos da região.

Na ocasião foram apreendidos 8.720 litros de combustível de aviação, 14,3 toneladas de minério de cassiterita, 5 armas de fogo e 84 munições, 1 trator, 1 motocicleta e R$ 5 mil.

Além disso, também foram apreendidos 871 kg de rancho (gêneros alimentícios) e 2 aeronaves com prefixos adulterados, adaptadas para transportar suprimentos para garimpos.

Segundo a PRF, após controle de acesso às terras indígenas (em especial à terra indígena yanomami), o transporte aéreo passou a ser usado como a principal forma de transporte de suprimentos aos garimpos e retiradas dos minérios extraídos ilegalmente nessas áreas.

"Os aeródromos necessitam de cadastramento no CTF (Cadastro Técnico Federal), por serem consideradas atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais. Além disso, os aeródromos necessitam de autorização do órgão específico que regula sua atividade, a Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC", explicou a PRF.