Brasileiras presas na Alemanha relatam infecção por usarem roupas coletivas
As brasileiras presas injustamente na Alemanha contaram no Instagram terem contraído uma "infecção bacteriana" na pele por causa do uso coletivo de roupas no presídio.
Voltamos com uma infecção bacteriana na pele que se deu em função do uso coletivo de roupas e calcinhas. (SIM, ERA TUDO DE USO COLETIVO). Mais um problema daquela prisão arbitrária e injusta. Mas vamos superar.
Kátyna, personal trainer, em uma postagem em seu perfil de rede social
O que aconteceu?
Kátyna e Jeanne ficaram 38 dias presas na Alemanha. Suas malas tiveram as etiquetas trocadas ainda no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
As etiquetas com os nomes delas foram parar em malas que continham 40 quilos de cocaína, segundo a Polícia Federal. Elas foram presas em Frankfurt, na Alemanha, no dia 5 de março.
Investigação da PF constatou que isso foi feito por uma quadrilha dedicada ao tráfico internacional de drogas que opera no Aeroporto de Guarulhos. A PF enviou as provas da inocência das duas goianas à polícia alemã.
Na sexta-feira (21), Kátyna postou no Instagram um desenho que fez para mostrar como era a prisão em que estavam. A ilustração mostra 11 guardas armados e fumando num pátio e uma espécie de torre de vigia no centro do local.
Elas foram soltas em 11 de abril. Logo após chegarem ao Brasil, Kátyna disse à TV Anhanguera que elas foram "mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã".
A advogada delas, Luana Provásio, disse que pretende ajuizar uma ação por danos morais contra o Estado alemão. A advogada relatou que as clientes "passaram por humilhações graves".
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