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Golpe do falso consórcio: Grupo que movimentou R$ 40 milhões é preso no PA

O delegado David Bahury disse que os criminosos utilizavam diversos nomes no intuito de fugir das autoridades - Divulgação/Polícia Civil
O delegado David Bahury disse que os criminosos utilizavam diversos nomes no intuito de fugir das autoridades Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/05/2023 18h34

Uma quadrilha que movimentou cerca de R$ 40 milhões entre 2020 a 2022 com o golpe do falso consórcio foi presa em Belém, no Pará, em operação da Polícia Civil.

O que aconteceu

O grupo agia em vários estados aplicando golpes na modalidade falso consórcio. Eles utilizavam uma administradora de consórcio falso, ou seja, sem autorização do Banco Central, e não seguiam as exigências previstas na Lei do Consórcio.

O golpe consiste em oferecer um veículo ou imóvel a preços mais acessíveis, abaixo do valor de mercado, e os estelionatários cobravam uma entrada para entregarem o bem após três ou quatro dias. Após a assinatura do contrato, surgiam diversas desculpas para não cumprirem o combinado.

O delegado David Bahury disse que os criminosos utilizavam diversos nomes para fugir das autoridades. "A associação criminosa se chamava 'Master de Consórcio' e, na capital paraense, a empresa utilizada no cometimento dos delitos já se chamou 'Império Consórcio', 'Lima Consórcios', 'Pará Consórcios', 'Nortecon', 'Grupo Prime' e 'Belém Empresarial'", disse o delegado.

Além das prisões, foram apreendidos dois veículos, sendo um Range Rover Evoque, além de documentos, celulares e notebooks. Os suspeitos ficarão à disposição da Justiça.

O suposto consórcio que as vítimas contratavam com os suspeitos era falso, ou seja, uma mera encenação para obter o ganho financeiro, já que sequer existe oficialmente, de forma que ainda que a vítima pagasse 100% do valor proposto pelo bem, nunca o receberia".
Delegado David Bahury