Atirador de escola foi denunciado por MP por tentativa de homicídio em 2022
O suspeito pelo ataque contra o colégio estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, foi denunciado no ano passado pelo Ministério Público do Paraná por tentativa de homicídio. Hoje à tarde, o secretário estadual de Segurança Pública, Hudson Teixeira, informou que a denúncia havia ocorrido em 2014, mas o próprio MP-PR informou que o caso aconteceu em 2022.
O que aconteceu
O suspeito teria entrado em um colégio de Rolândia, município do Paraná, com uma faca. Na época, a Polícia Militar chegou a ser acionada, mas o jovem fugiu.
O governo do PR não explicou o que houve após a denúncia feita pelo MP. Em entrevista à imprensa, o secretário não detalhou o que aconteceu depois da ação do MP e se houve acompanhamento do jovem.
O Ministério Público confirmou que há um procedimento em andamento, mas que tramita sob sigilo. O caso foi registrado em outubro de 2022 e não houve vítimas, segundo o MP.
O secretário informou que o suspeito "não apontava nenhum desvio de conduta", apesar da denúncia registrada no ano passado.
Ele foi denunciado por tentativa de homicídio, perpetrado com uso de arma branca (faca), felizmente, sem lesões à vítima. O fato ocorreu em Rolândia, no dia 19 de outubro de 2022. Na época, o denunciado fugiu logo após o crime, o que impossibilitou sua prisão em flagrante.
MP-PR, em nota enviada ao UOL
Entenda o caso
O atirador, ex-aluno da rede estadual do Paraná, entrou na escola por volta das 9h30. Ele teria solicitado um histórico escolar, segundo a polícia.
Ele atingiu dois estudantes. Uma aluna de 17 anos morreu no local e o outro aluno foi encaminhado ao hospital.
O atirador foi preso em flagrante e levado para a delegacia. Com ele, os policiais apreenderam um machado guardado dentro de uma mochila, mas o instrumento não foi utilizado pelo agressor.
Em depoimento para polícia, o atirador disse que não conhecia as vítimas e planejava o crime há quatro anos. Ele afirmou também ter sido vítima de bullying em 2014.
"Há quatro anos ele vinha planejando o ataque, há um mês e meio adquiriu uma arma de fogo e também tinha farta munição", disse o secretário.
De acordo com Teixeira, o objetivo do atirador era "vitimar o máximo de pessoas possíveis".
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