Secretário: Polícia chegou 3 minutos após professor acionar botão do pânico

Em entrevista ao UOL News, o secretário estadual de Educação do Paraná Roni Miranda destacou a rápida ação da polícia após o ataque a uma escola em Cambé, no qual dois alunos morreram. A agilidade só foi possível graças ao botão do pânico acionado por um professor assim que os tiros começaram.

Nesse ano, implementamos o botão de emergência. No Paraná, no aplicativo em que o professor faz a chamada, há esse botão. Logo que começou o tiroteio, o professor fez o acionamento, que já conectou com a Polícia Militar da cidade de Cambé. Em três minutos, a polícia já estava dentro da escola. Roni Miranda, secretário de Educação do Paraná

Miranda afirmou que, pelo menos por enquanto, não está nos planos a instalação de detectores de metal nas escolas. O secretário ressaltou, porém, que outras medidas serão tomadas para reforçar a segurança, como o incentivo ao uso consciente das redes sociais e treinamento dos funcionários do sistema educacional do Estado.

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Temos trabalhado no uso consciente das redes sociais e na prevenção do bullying. Desde 2022, oferecemos cursos e treinamentos aos profissionais de educação para ataques como esses. Nesse momento, não colocaremos detectores de metal. O trabalho é mais preventivo, junto com o monitoramento das redes sociais. Roni Miranda, secretário de Educação do Paraná

Tales: Tragédia em escola do PR mostra doença social provocada por incentivo à violência

O colunista do UOL Tales Faria lamentou a morte de dois alunos após o ataque a uma escola em Cambé (PR). Segundo ele, a tragédia reflete o discurso de ódio e de incentivo à violência, intensificado durante o governo Bolsonaro.

Esse caso mostra que há uma certa doença na sociedade. A violência foi promovida nos últimos tempos no país e isso trouxe violência à sociedade. O Paraná tem um governador [Ratinho Jr.] que defende amplamente a política armamentista, que é a ideia do Bolsonaro. O vírus da violência está se espalhando pelo país e precisamos estancá-lo. Tales Faria, colunista do UOL

Tales: Alto Comando fará limpeza de militares que não respeitam hierarquia

Tales Faria apurou que o Alto Comando do Exército fará uma "operação de limpeza" para identificar e punir os militares envolvidos na tentativa de golpe de Estado. A exclusão dos golpistas foi um pedido direto do presidente Lula ao comandante do Exército, Tomás Paiva, e ao ministro da Defesa, José Múcio, em reunião na sexta-feira no Planalto.

Eles se mostravam dispostos a se sublevar contra os chefes para fechar o STF e impedir a posse de Lula. A ideia era deflagrar uma verdadeira operação de limpeza no STF e na Justiça. Agora, o Alto Comando também quer deflagrar uma operação de limpeza, mas entre os militares que não respeitam a hierarquia. A ideia é não fazer nada apressadamente e tudo dentro do processo legal. Tales Faria, colunista do UOL

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