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Suspeito de matar soldado da Rota no Guarujá se entrega à polícia e é preso

Um dos suspeitos de matar o soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) no Guarujá, litoral sul de São Paulo, foi preso neste domingo.

O que aconteceu

Erickson David da Silva, conhecido como Deivinho, se entregou à polícia na zona sul de São Paulo. A reportagem teve acesso a dois vídeos que mostram o suspeito já preso. A informação também foi divulgada pela polícia e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Segundo as investigações, Erickson teria matado Patrick Bastos Reis, soldado da Rota, na quinta-feira (27). O policial fazia um patrulhamento na comunidade da Vila Zilda, no Guarujá, quando foi atingido por um tiro no peito.

O colunista do UOL Josmar Jozino já havia noticiado que a polícia buscava o jovem. Ele tem três passagens por roubo e uma por formação de quadrilha. Em 3 de junho de 2015, o assaltante foi condenado a 5 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado.

O criminoso chegou a ficar preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de São Vicente, na Baixada Santista. Ele também passou pelo CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Mongaguá, de regime semiaberto, e em 16 de fevereiro de 2016 foi beneficiado com prisão albergue domiciliar.

A reportagem tenta localizar a defesa de Erickson. De acordo com o Domingo Espetacular, a defesa do suspeito negou que ele tenha matado o soldado da Rota e o jovem se entregou para provar sua inocência.

Quero falar para o Tarcisio e o Derrite [secretário de Segurança Pública] para de fazer a matança aí, matando uma pá de gente inocente, querendo pegar minha família, sendo que eu não tenho nada a ver. Estão me acusando aí. É o seguinte vou me entregar, não tem nada a ver.
Erickson David em vídeo antes de ser preso

A fala do suspeito acontece após a a Ouvidoria das Polícias identificar dez mortes decorrentes de intervenção policial. Moradores da região afirmam que policiais militares prometeram assassinar 60 pessoas em comunidades da cidade.

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Outros cinco suspeitos de envolvimento no crime já haviam sido detidos em flagrante e tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. Quatro deles vão responder por tráfico de drogas.

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