Casal teria pago R$ 300 para mandar matar ex-funcionário em Goiânia
O casal de empresários que foi preso por ser suspeito de mandar matar um ex-funcionário em Goiânia, na quarta-feira (20), teria pago R$ 300 pelo crime. Em depoimento, o ex-patrão afirmou que a intenção era que dessem uma "surra" no homem, mas os executores do crime se "excederam".
O que aconteceu
O casal foi identificado como Caio Patrick Guimarães e Thage Mourthy, conforme apurou a TV Anhanguera, afiliada local da TV Globo. O UOL tenta localizar a defesa dos empresários.
Guimarães decidiu "dar uma surra" no ex-funcionário após demiti-lo. Em depoimento, ele disse que pagou R$ 300 para uma pessoa em situação de rua cumprir o plano. Segundo a polícia, Thage teria feito um Pix como pagamento.
Francisco Jefferson Xavier Silva, 40, foi esfaqueado e morto na madrugada de quarta-feira (20). Ele trabalhou cerca de um mês no restaurante e acabou demitido. Segundo testemunhas ouvidas pela polícia, a vítima teria criado um grupo de WhatsApp onde pedia para que outros funcionários entrassem com ações trabalhistas contra o empresário.
Segundo o delegado Vinicius Teles, além do casal, os dois executores foram presos e teriam contado diversos detalhes das circunstâncias do crime. Por essa razão, a Polícia Civil decidiu pela prisão temporária do casal de empresários.
O casal contratou os executores para, segundo eles, darem uma surra [no ex-funcionário]. Mas o contexto indica que há grande possibilidade de, a rigor, se desejar a morte da vítima ou, no mínimo, terem assumido o risco dessa morte acontecer.
Vinicius Teles, delegado da Polícia Civil de Goiás
Vídeo mostra momento antes da agressão
Francisco Jefferson Xavier Silva foi esfaqueado e morto em um posto de gasolina no Jardim Goiás. Vídeos de câmeras de segurança mostram o momento em que ele é abordado por dois homens.
Testemunhas afirmaram que Silva tentou buscar socorro em uma farmácia nas proximidades, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
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