Greve no Metrô SP nesta sexta-feira (6/10)? O que se sabe sobre paralisação
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu rejeitar uma nova greve da categoria e fazer um ato unificado na próxima segunda-feira, dia 9. A decisão foi tomada na noite desta quinta-feira (5). Da mesma forma, não há previsão de paralisação hoje (6).
O que aconteceu
A assembleia realizada ontem tinha como objetivo apresentar a posição definitiva do sindicato em relação à potencial paralisação. A maioria dos metroviários rejeitou uma nova greve e votou pela realização de um ato na segunda-feira (9).
Eles exigem do governo de Tarcísio de Freitas a derrubada de um pregão de terceirização dos atendimentos do Metrô, marcado para o dia 10 de outubro, próxima terça-feira.
A categoria não informou se sindicatos da CPTM e da Sabesp também se mobilizam uma nova ação conjunta.
Impactos da paralisação
A greve ocorrida na terça-feira teve impactos significativos, resultando no fechamento das estações das quatro linhas operadas pelo Metrô de São Paulo, bem como na maioria das linhas da CPTM.
Somente as linhas de caráter privado continuaram operando, embora a linha 9-Esmeralda tenha enfrentado uma falha técnica que causou interrupções no serviço por um período de 27 horas.
Posições conflitantes
Os sindicalistas alegam que a privatização representará uma precarização dos serviços e, por isso, exigem o cancelamento de todos os processos de privatização e terceirização tanto do Metrô quanto da CPTM e da Sabesp.
Além disso, buscam a realização de um plebiscito que permita a participação popular na decisão sobre a privatização dessas três empresas públicas.
Por outro lado, o governo do Estado de São Paulo acusa os sindicatos de interromperem o debate por motivações políticas.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), destacou que a privatização dos serviços de transporte público foi amplamente discutida durante as eleições do ano passado.
Ele classificou a paralisação como uma "pauta corporativa" dos funcionários do transporte público de São Paulo e reiterou sua intenção de continuar com os estudos sobre a concessão das linhas de transporte público.
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