Piranha e anfíbio: qual o poder dos blindados da Marinha em portos?
A Marinha do Brasil está utilizando 120 equipamentos na operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Entre eles, estão um blindado usado na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti em 2005, além de carros anfíbios de quase 20 toneladas. Saiba mais sobre esses equipamentos:
Blindado Piranha III
As viaturas são destinadas ao transporte tático ou logístico de pessoal e material durante operações em terra.
O veículo pode transpor obstáculos e realizar a travessia de pequenos cursos d'água com correnteza moderada, além de "prestar limitado apoio de fogo e proteção blindada", segundo a Marinha.
Os armamentos que podem ser utilizados no blindado são a metralhadora automática a gás 7,62 mm, a metralhadora 5,56 mm ou o lançador de granada 40 mm.
A tropa embarcada é protegida pela blindagem contra estilhaços de granadas e minas, e também de tiros de armas de pequeno calibre.
Segundo a Marinha, o equipamento possui "elevada mobilidade, particularmente sobre eixos apoiados por estradas e em ambiente urbano, proporcionada por seu sistema de tração 8x8 e elevada potência do motor".
O Batalhão de Fuzileiros Navais tem 25 veículos desse tipo.
Carros anfíbios
São utilizados no apoio ao combate.
Têm o objetivo de aumentar a mobilidade, prover proteção blindada e ampliar o poder de fogo de tropas embarcadas.
Os Carros Lagarta Anfíbios Comando são destinados para o comando e controle e têm equipamentos de rádio para operar um centro de operações de combate.
Os veículos mais modernos foram comprados em 2018 e têm motor mais potente que os anteriores. Além disso, têm um sistema de suspensão mais robusto e uma nova transmissão, o que oferece mais mobilidade e velocidade.
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Quero receberOperação vai atuar em três portos
Os militares atuarão em Itaguaí (RJ), no Rio de Janeiro e em Santos (SP). Outras ações estão previstas na Baía de Guanabara e de Sepetiba, no Rio.
O objetivo da GLO é combater o tráfico de drogas e de armas, além de outros crimes. A operação tem validade até 3 de maio de 2024.
1.900 militares devem ser mobilizados. Aeroportos e fronteiras receberão "ações preventivas e repressivas".
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