Operação de GLO em portos e aeroportos do RJ e de SP começa nesta segunda
![15.03.23 - O presidente Lula (PT) e o ministro da Defesa, José Múcio, visitam o Comando da Marinha, em Brasília 15.03.23 - O presidente Lula (PT) e o ministro da Defesa, José Múcio, visitam o Comando da Marinha, em Brasília](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/53/2023/03/17/150323---o-presidente-lula-pt-e-o-ministro-da-defesa-jose-mucio-visitam-o-comando-da-marinha-em-brasilia-1679073472774_v2_450x450.jpg)
Autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paula começa nesta segunda-feira, 6. A medida, que ocorrerá até 3 de maio de 2024, inclui ações de prevenção e repressão ao crime organizado, com objetivo de combater, por exemplo, o tráfico de drogas e de armas.
Em nota, a Marinha do Brasil informou que os militares irão atuar nos Portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP). A Força vai empregar 1.900 militares, além de embarcações e viaturas blindadas. Além disso, a operação contará com cooperação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal, além de outros órgãos envolvidos com controle dos portos e águas interiores.
"Com base no Decreto 11.765, de 1º de novembro, assinado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, os militares das Forças Armadas realizarão ações preventivas e repressivas nas fronteiras, portos e aeroportos, em articulação com órgãos de Segurança Pública. A GLO concede poder de polícia aos militares para atuarem nessas áreas", informou.
De acordo com a Marinha, a atuação nos portos já faz parte do escopo de ações cotidianas, mas com inspeções navais, que possuem caráter administrativo. A partir do decreto, a Força Naval poderá efetuar o emprego de tropas.
"No que tange aos portos, a lei complementar nos confere uma atuação limitada ao apoio logístico, de inteligência, comunicação e instrução. Então, para que ocorra o emprego de tropas nessas áreas é necessário um decreto de GLO", explicou o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, em nota.
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