Greve do Metrô em SP em 28/11: quais linhas serão afetadas?

O sindicato dos funcionários do Metrô de São Paulo decidiu participar da greve unificada agendada para esta terça-feira (28). A categoria é contra privatizações e terceirizações propostas pelo governo.

Quais linhas serão afetadas na greve do Metrô em SP?

Todas as linhas estatais, operadas pelo Metrô, deverão ser afetadas. São elas:

  1. Azul
  2. Verde
  3. Vermelha

Da mesma forma, o funcionamento da linha 15-Prata, do monotrilho, será afetado pela greve.

Além do metrô, linhas de trem também serão paralisadas. Os trajetos operados pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) entrarão na greve.

São eles: 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.

A greve ainda inclui a participação da Sabesp e de outros órgãos governamentais. Entre eles estão a USP (Universidade de São Paulo) e a Fundação Casa.

Uma nova assembleia está marcada para as 16h da segunda-feira (27), um dia antes da paralisação, na frente da Câmara de Vereadores da cidade de São Paulo. Nesse encontro, as categorias devem tomar a decisão final em relação à greve.

Qual é o motivo da greve?

Privatizações e terceirizações na mira. Os metroviários, ferroviários e outros representantes do funcionalismo público protestam contra as propostas do governo Tarcísio de desestatização de empresas públicas.

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O motivo foi confirmado por Camila Lisboa, presidente do sindicato dos Metroviários. "Tarcísio acelerou o processo de privatização. No Metrô e na Fundação Casa, através dos editais de terceirização, na Sabesp, com envio do PL que tramita em caráter de urgência na Alesp, e para Educação, impõe um corte de 10 bilhões", afirmou.

Camila ainda ressaltou que foi enviada uma proposta de liberação das catracas, com funcionamento gratuito do transporte no dia da greve.

Os Metroviários desafiam o governador, se ele quer os trens e o metrô funcionando, então ele aceite a catraca livre.

Ainda segundo a representante da categoria, as privatizações devem afetar serviços essenciais. Por isso, o corte de 5% no orçamento da Educação, o leilão da Linha 7-Rubi da CPTM, marcado para fevereiro de 2024, também estão na pauta de reivindicações

Os funcionários do Metrô já cruzaram os braços três vezes este ano. As pautas anteriores foram reivindicações trabalhistas e também as privatizações.

Tarcísio entra na Justiça contra a greve

O governo de São Paulo ingressou com uma ação judicial contra a greve.

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A administração estadual solicita que todos os funcionários trabalhem em sua totalidade durante os horários de pico. Nos demais períodos do dia, o governo deseja que, no mínimo, 80% dos trabalhadores permaneçam em seus postos.

A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) alega que a paralisação possui um "interesse político". Em comunicado, a administração estadual declarou: "A pauta principal dos sindicatos não está relacionada a questões trabalhistas".

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