Greve no Metrô SP continua amanhã (29/11)? O que se sabe da paralisação

A greve no Metrô SP está prevista para terminar às 23h59 desta terça-feira (28), de acordo com o Sindicato dos Metroviários nas redes sociais. Na agenda dos sindicalistas ainda está marcada uma manifestação às 15h em frente à Alesp.

Duração da greve no Metrô SP

Mais cedo nesta terça-feira, o Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo informou no X (antigo Twitter) que a greve vai durar 24h. O site do Sindicato confirma a informação.

O prazo também foi confirmado pelo presidente do Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente), José Antonio Faggian, durante coletiva de imprensa.

O nosso movimento é de 24 horas, então se estende até o final do dia de hoje.
José Antonio Faggian, presidente do Sintaema

Normalmente, é realizada uma nova assembleia para determinar a continuação ou não da paralisação. No entanto, não há nenhuma reunião agendada pelos sindicalistas para esta terça-feira.

Às 15h será feito um ato público conjunto entre os trabalhadores do Metrô, CPTM, Sabesp, da Educação e da Fundação Casa em frente à Alesp para "chamar a atenção da população do estado contra a privatização" das empresas públicas.

Justiça determina funcionamento parcial e possibilidade de multa para grevistas

Por ordem do Tribunal Regional do Trabalho, ficou estabelecido que 80% dos colaboradores do Metrô e 85% da CPTM devem estar em atividade durante os horários de pico, compreendidos, segundo a decisão judicial, das 4h às 10h e das 16h às 21h.

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Fora desse intervalo, 60% dos funcionários das duas empresas devem permanecer em seus postos de trabalho.

Em caso de descumprimento por parte do Metrô, a multa diária estipulada é de R$ 700 mil, enquanto para a CPTM, a penalidade é de R$ 600 mil.

O sindicato dos trabalhadores do Metrô de São Paulo informou que aderiu à greve unificada na semana passada, em protesto contra as propostas de privatizações e terceirizações do governo paulista.

Os colaboradores do Metrô já paralisaram suas atividades em três ocasiões ao longo deste ano: em março, por reivindicações trabalhistas, e duas vezes em outubro, em oposição ao plano de privatizações do estado. Além disso, ao longo de 2023, houve duas ameaças de interrupção das atividades.

Sindicato ofereceu catraca livre

Segundo Camila Lisboa, presidente do sindicato dos Metroviários, foi apresentada uma proposta de liberação das catracas, com funcionamento gratuito do transporte no dia da greve.

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Em alternativa à greve, nós sugerimos a liberação das catracas, que já foi provado pela experiência do dia 5 e do dia 12 [datas do Enem] que pode acontecer sem nenhum problema de segurança.

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